Depois de um certo tempo, mesmo tendo passado pouco mais de uma semana, venho aqui, com calma, passar para vocês, como foi o evento, produzido pela THC Produções, produtora nova que vem com uma proposta incrível e já começaram mandando bem demais. Vamos lá, mesmo tendo passado mal o dia inteiro, consegui me locomover até o Circo Voador, primeiro, para uma missão muito importante, entregar as ganhadoras Sabrina Carvalho e Ana Bertoldo os ingressos para o evento e assim foi feito, consegui registrar a entrega do ingresso a Sabrina, que curtiu demais o evento inteiro.

ganhadora-da-promocao-portal-do-inferno-thc

Sabrina Carvalho – Uma das ganhadoras da promoção.

Entrei na casa de shows e fui direto pro palco, aonde o Monstractor já se preparava para o início do evento, a banda, oriunda de Resende, executa um Thrash Metal bem composto, com uma boa pressão em palco, o som, pra uma banda de abertura, estava interessante, existiram momentos da execução de suas músicas, todas oriundas do seu álbum de estreia, Recycling Thrash, que embolavam um pouco no som, mas nada que realmente comprometesse a qualidade da apresentação da banda, que se mostrou segura e bem profissional, apesar da grande responsabilidade em abrir um evento, que, basicamente foi fora de seu estilo sonoro, mas Klein (baixo/vocal), Monsterman e Egberto Pujol (Guitarras) e Demetrios Maia (bateria) fizeram uma apresentação redonda e com muito bom gosto, a banda tem muita qualidade e ainda poderemos ouvir mais e mais do Monstractor.

m5 m4 m3 m2 m1

Fotos do Monstractor – Fonte: Rio de Metal

Depois de um tempo passado, palco alterado e o pano de fundo já anunciava quem estava por vir, o Luca Turilli’s Rhapsody, que, com toda a confusão envolvendo o nome da banda, parece que o Rhapsody segue somente com o Luca Turilli mesmo, que conta com Dominique Leurquin na outra Guitarra, Patrice Guers no baixo, Alex Landenburg na bateria e Alessandro Conti no baixo, a banda entrou embalada pela sua intro Nova Genesis (Ad Splendorem Angeli Triumphantis), tocando depois Knightrider of Doom e nesse momento, eu vou colocar algo pra vocês bem pessoal, eu NUNCA curti Rhapsody e todas as outras que vieram a aparecer, sob a mesma capa, eu, particularmente, nunca consegui gostar e pensei que, vendo ao vivo isso ia mudar, mas não, apesar de ter de reconhecer coisas como, a banda ao vivo é extremamente competente, o vocalista Alessandro Conti é um senhor vocalista e vale lembrar, ele substitúi, nada mais, nada menos que Fabio Lione. Todos os instrumentistas são ótimos, mas são as músicas em si que não me convencem, o show da banda foi ruim, tenham essa certeza, não foi, mas vou pontuar aqui, coisas que me chatearam:

1 – Tudo alto demais, tinha horas que você não sabia se a banda estava realmente tocando ou não

2 – Playbacks cobrindo a banda ao vivo, cara, quando os playbacks de orquestras, corais e qualquer tipo de background não orgânico cobria todo o som.

3 – A aparência de uma música e outra, parece que no show todo, eles tocam uma música somente.

Pontuado isso, eu falo, se teve um ponto alto, somente Emerald Sword, clássico da banda, lançado no álbum Symphony Of Enchanted Lands que, em meu ponto de vista, foi realmente interessante. Mas, o público presente que acompnhava o show, em vários momentos se demonstrou em uma conexão incrível com a banda, o que faz eu te falar, se minha opinião contasse realmente, deveria malhar o show da banda, mas, na verdade, eles fizeram tudo o que o seu público quer, então nisso, o show do Luca Turilli’s Rhapsody foi ótimo, um bom show.

ltr1 ltr2 ltr3 ltr4 ltr5 ltr6 ltr7 ltr8 ltr9 ltr10

Fotos do Luca Turilli´s Rhapsody por Rio de Metal.

Então, passado o show do Luca Turilli’s Rhapsody, viria o show do grande Primal Fear, a banda alemã estaria retornando ao Brasil depois de mais de 10 anos de sua última passagem e vale falar que, o Primal Fear está com tudo e não deixa nada a dever a nenhum outro nome do Heavy Metal mundial, porque, meus amigos, que pressão, que apresentação que a banda nos deu.

Cara, na boa, Ralf Scheepers (vocal), Tom Naumann (Guitarras), Francesco Jovino (Bateria), Mat Sinner (Baixo & Vocal) e Magnus Karlsson (Guitarras) te entregam um show com força, pressão, uma pegada monstruosa e músicas fotes, depois da Intro, Final Embrace explode nos PA´s do Circo Voador como uma bomba de efeito rápido e eficaz, porquê, quem estava do lado de fora da área do palco, correu pra não perder nada, quem ali estava não mais conseguiu ficar parado, que força, logo depois eles vem com In Metal We Trust, um hino, cantado por muitos, Angel In Black e Rulebreaker só provaram a todos que, com certeza, o Primal Fear vinha pra, mais uma vez, deixar fincada sua bandeira no Metal.

O set list ia correndo bem, todo o show o público se mostrou altamente conectado com a banda, que respondia com extrema simpatia, humildade e boa música, mas Nuclear Fire teve uma recepção fora do comum, com toda a sua aura baseada no Judas Priest, a música foi cantada por todos e a banda via isso, melhorando cada vez mais a apresentação que seguiu, com perfeição até o final, desfilando clássicos, como foi o show inteiro e no final do show, com mais dois clássicos, sendo eles Metal Is Forever e Running In the Dust, essa em especial, eu, particularmente, curti demais, já que, essa foi a primeira música deles que ouvi e o clima divertido da música, que foi reproduzida ao vivo, com Ralf e Matt Sinner dançando e curtindo demais o final do show, perfeito.

pf1 pf2 pf3 pf4 pf5 pf6 pf7 pf8 pf9 pf10 pf11 pf12

Fotos do Primal Fear por Rio de Metal.

Fica aí, mesmo depois de um certo tempo, a minha visão desse incrível show que o Rio de Janeiro recebeu, quero parabenizar a THC Produções pela incrível noite proporcionada, foi tudo dentro do horário e perfeito, muito bom.