Por: (Arte Metal)

Estes jovens alemães, com média de idade de 25 anos, chegam ao seu terceiro disco em quase oito anos de formação. Mostrando maturidade e uma evolução natural, o quarteto destila um Brutal Death Metal que sabe dosar bem a técnica com o ‘feeling’, e pode atrair até os mais resistentes ao estilo.

Um dos pontos fortes do grupo é a variação rítmica, já que não apostam sempre em velocidade e, em meio a quebradas bruscas, procuram aumentar o peso. Tudo com riffs e mais riffs destilados, um baixo que enfatiza o peso, mas se desprende em alguns momentos, além de uma bateria muito versátil e precisa.

Além da versatilidade no andamento, o Acranius consegue injetar leves doses de ‘groove’ e melodia em sua sonoridade, o que pode diferenciar a banda das demais. Isso sem contar que é nítida a preocupação do grupo em fazer Death Metal e não apenas dar aula de como se alia técnica com velocidade.

O dinamismo, influência direta e assumida do Hardcore, também é outro ponto, afinal a banda consegue explorar tudo que propõe em músicas de média de três minutos e meio. A produção é outro ponto forte, pois soa atual e não exagera na artificialidade, mostrando que são instrumentos de verdade que são tocados. Destaque para as faixas Return to Violence e The True Reign.

Acranius - Reign of Terror

Nota: 8,0

Tracklist:

  1. Born a King
  2. Kingmaker
  3. Return to Violence
  4. Outlaw
  5. Built on Tradition
  6. The True Reign
  7. Warpath
  8. Battle Scars
  9. The Executioner
  10. Died a Liar

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Escrito por

Vitor Franceschini

Jornalista graduado, editor do Blog Arte Metal.