Por: (Arte Metal)

Dark Towers, Bright Lights é o primeiro trabalho deste quarteto alemão formado por Bastian Krockel (guitarra/vocal), Julian Weidhaus (baixo/vocal), Michael Melchers (guitarra) e Cornelius Merlin (bateria). A banda havia lançado apenas um EP, “Dead Ends” (2015), lembrando que se formaram em 2014.

A proposta do grupo é um tanto indigesta e possui um público bem específico. Claro que isso não quer dizer que se trata de algo ruim, porém não é qualquer um que se adapta ao Sludge Metal mesclado ao Atmospheric/Doom que é proposto no debut.

São quatro faixas longas, com média de 11 minutos, que exigem atenção e paciência. Até mesmo os ouvintes mais acostumados ao estilo terão momentos de angústia, mas tal fato parece ser proposital. As guitarras super distorcidas têm mais espaços que os vocais, sendo que o instrumental proporciona uma intensidade e pesos absurdos.

Quando aparecem as vociferações, os urros imperam, e são poucas as letras. Notadamente é uma opção da banda, mas também um risco. O mérito vem pelo fato de conduzirem as composições em ritmos variados, o que deixa a audição menos cansativa. A produção é boa e Dark Towers, Bright Lights não é um disco ruim, mas passa longe de ser algo acessível. Para os ‘die hards’.

Cranial - Dark Towers, Bright Lights

Nota: 7,0

Tracklist:

  1. Dark
  2. Towers
  3. Bright
  4. Lights

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Escrito por

Vitor Franceschini

Jornalista graduado, editor do Blog Arte Metal.