Por: (Arte Metal)

Ousadia. Essa pode ser a melhor palavra pra definir o que essa banda faz, possui e/ou tenta. Preferindo permanecerem anônimos (ou seria uma one-man-band?), o grupo aposta na música instrumental, mas nada aqui é focado em um ‘guitar hero’ ou trilha sonora de filme/seriado.

A aposta é no Prog Metal, só que soando mais objetivo e ultra-pesado. O God se utiliza de multicamadas, várias afinações, progressões de acordes complexos, polirritmia intensas, enfim, algo bem técnico e que pode parecer complicado ao ler a resenha, mas é mais simples do que se pensa.

Sim, de alguma forma o trabalho soa cansativo até chegar ao fim, afinal, quem é acostumado com vocais, não perde esse costume. Mas, não podemos taxar o disco de pretensioso, pois após algumas audições, a mesma se torna compreensível e prazerosa. Tudo devido ao clima, melodias e viagens que as composições proporcionam.

A produção é tarimbada, traz uma sonoridade moderna, porém sem exageros e na medida certa. Destaque para as músicas God, Predestined e Jesus Christ que trazem algo mais intenso e uma melodia camuflada em obscuridade. Bem feito, mas muita gente vai torcer o nariz.

Nota: 8,0

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Escrito por

Vitor Franceschini

Jornalista graduado, editor do Blog Arte Metal.