Simplesmente lamentável! Numa época com tantas boas opções na nossa cidade, é realmente uma pena que esse show tenha recebido um público tão pequeno. Inclusive está rolando um boato que o show no Rio de Janeiro foi cancelado justamente por causa da baixa venda de ingressos… De qualquer modo, é uma enorme injustiça uma banda como o Virgin Steele ainda ser tão desconhecida ou subestimada por grande parte dos fãs de Metal, infelizmente! Além disso, outro fato bastante negativo foi o enorme atraso na abertura do Music Hall e o consequente atraso no inicio do show, foram 2 horas de espera!!!

Os curitibanos do Dragonheart fizeram a abertura, mas alguns problemas técnicos fizeram a apresentação deles começar sem a devida energia (literalmente, pois o amplificador da guitarra desligava a todo instante…). Depois de 2 músicas a coisa toda começou a funcionar como deveria e a banda conseguiu se concentrar 100% na performance. Tocaram músicas dos seus 2 álbuns, algumas bem conhecidas do público, e também um cover de “Holy Diver” (Dio). Pra fechar o show, mandaram a poderosa “The Blacksmith”.

Chegando a hora do Virgin Steele subir ao palco, pude perceber que o público estava dividido entre os fãs que estavam realizando o sonho de finalmente ver a banda no nosso país e os curiosos que não sabiam direito o que iram assistir. Alguns dos presentes conheciam bem as músicas e alguns estavam tendo contato com a banda pela primeira vez. Sem muita demora, os americanos tocaram uma introdução e emendaram com a excelente “By The Hammer of Zeus”, do novo álbum (lançado em 2010).

Sem contar com a presença do guitarrista Edward Pursino nessa tour, a banda teve Joshua Block na guitarra (na verdade, ele também é o baixista da banda), o baterista Frank Gilchriest e uma tecladista convidada (desculpe, mas alguém aí sabe o nome da mulher?), além do fundador e carismático vocalista David DeFeis. É inegável sua forte influência de Eric Adams (Manowar) tanto na voz quanto na sua postura no palco, mas isso não é exatamente um problema. O cara é muito bom ao vivo, continua com a voz em forma.

Apesar de pequeno, o público estava de certa forma animado, chegando a gritar o nome da banda algumas vezes. Os caras se apresentaram com muita garra, uma boa performance mesmo sem o baixo. No geral, o show foi muito bom mesmo! Tocaram músicas de vários álbuns, além de incluir um solo de guitarra e de bateria (Frank é realmente muito bom!). O destaque do show foi em “Veni, Vidi, Vici”, tanto pela música em si (que nem estava prevista no setlist original) quanto pela performance de DeFeis com uma espada, fazendo o público cantar junto. No entanto, como várias das músicas são bem longas, o público foi perdendo um pouco um pique em outros momentos.

Para fechar o show, fizeram o primeiro bis com “Kingdom of the Fearless”, saíram do palco e voltaram pra encerrar com “Invictus”, clássicos absolutos! Agora nos resta torcer para que retornem ao Brasil em breve, espero que com um público maior na próxima vez.

Setlist:

Db Drone (Intro) / By the Hammer of Zeus (And the Wrecking Ball of Thor)
Immortal I Stand (The Birth of Adam)
Black Mass Blues / The Wine of Violence
The Orpheus Taboo
Bonedust
In Triumph or Tragedy / Return of the King
Don’t Say Goodbye (Tonight)
The Black Light Bacchanalia (The Age That is to Come)
Dominion Day
Sword of the Gods
Guitar solo
Vow of Honour / Defiance
Drums solo
Veni, Vidi, Vici
Kingdom of the Fearless (The Destruction of Troy)
Invictus

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Escrito por

Redação

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