Angel ButcherFormada na década de 80, o grupo é considerado nome “cult” da cena mineira do crossover

A banda mineira de crossover Angel Butcher acaba de lançar seu novo álbum 25 Years Bleeding Ears no mercado europeu. O lançamento se deu através de uma parceria entre as gravadoras Metal Soldiers Records de Portugal e Dead Center Prod da Ucrânia.

25 Years Bleeding Ears traz seis faixas inéditas além de todas as demos antigas da banda remasterizadas a partir das fitas cassete originais num trabalho “quase arqueológico”, segundo o baterista e vocalista Manu Joker (Uganga, ex-Sarcófago), único integrante da formação original.
No mercado nacional, 25 Years Bleeding Ears pode ser encomendado pelo site da Incêndio Shop no endereço http://incendioshop.com.br ou diretamente com a banda pelo e-mail angelbutchergang@hotmail.com.

Paralelamente ao lançamento, o Angel Butcher anuncia a saída do guitarrista e vocalista Maurício “Desecrator” (Krofader) que foi substituído por Mark “Gollemaster” (ex-Krow, Scourge, Tributo Ao Sarcófago).

“O Maurício vinha manifestando o interesse em deixar a banda há algum tempo”, conta Manu Joker. “Ele tem outros projetos como o Krofader e a grife Snow Ball e resolvemos em comum acordo que sua saída seria a melhor decisão. Temos um respeito muito grande por ele como pessoa e músico e o Angel Butcher só tem a agradecer pelos anos de parceria e dedicação”.

A respeito do novo integrante, Manu completa: “Não foi difícil chegar ao Mark, já que somos muito amigos, tocamos juntos na tour do Tributo Ao Sarcófago e moramos na mesma área (Triângulo Mineiro). Ele com certeza é a escolha certa para a banda, tem os mesmos objetivos, é um insano completo. Não vemos a hora de mostrar a nova formação ao vivo!”.
Formado em meados da década de 80, o Angel Butcher lançou quatro fitas demos de 1986 a 1990 (uma delas com participação de Wagner Lamounier do Sarcófago) e dividiu o palco com bandas como como Vodu, Genocídio, PxUxSx, Megatrash, Cirrhosis, até que no início dos anos 90 deram o grupo por encerrado. A banda retornou em 2003 e mantêm-se ativa até hoje, como projeto paralelo dos músicos.

“O AxBx é algo que curto bastante, mas é encarado como um projeto paralelo já que todos temos outros corres”, acrescenta Manu. “Esse ano a banda não deve tocar mais pois estou envolvido na composição do novo álbum do Uganga e o Tito (baixo) está fazendo o mesmo com o Seu Juvenal. Mas no ano que vem faremos algumas apresentações, lançaremos nosso primeiro videoclipe e gravaremos o próximo trampo com mais material inédito e regravações. Com certeza o AxBx ainda tem muita lenha pra queimar”.

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Redação

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