Por: (Arte Metal)
Apesar da maior resistência por parte de seus seguidores, o Metal extremo também sofreu mutações com o tempo com a incrementação de elementos mais intrincados, principalmente o Prog Metal. Disso unificou-se o peso, a brutalidade e a versatilidade em um só estilo de música, Progressive Death Metal.
Um exemplo desse resumo é a banda alemã Betrayal, que lançou seu primeiro trabalho no ano passado. Porém, de debut o disco só tem a ordem na discografia do quarteto, pois o que vemos aqui é uma banda totalmente experiente, coesa e que sabe muito bem onde pisa.
Voltando ao conteúdo, encontramos a perfeita mescla entre o Death e o Thrash Metal aliado ao Progressivo. Variações rítmicas, alternâncias de ritmo e quebradas bruscas fazem parte da sonoridade do grupo, que consegue, além de tudo, soar objetiva sem cansar o ouvinte.
Tal fator se dá pelo talento da banda em explorar diversos elementos em pouco tempo (a média das músicas são de 4m30s), além de injetar ‘feeling’ nas composições. O equilíbrio é um ponto forte e isso se passa desde as bases/solos de guitarra, passando pela coesa cozinha e os vocais de Alex B (também guitarrista), que vão do rasgado ao gutural naturalmente.
As leves inclusões de saxofone e violão acústico também merecem menção, pois mostra que a banda não tem medo de ousar. Destaque para as faixas The Shell, Contamination, Watershed e Flagellation of Mind. Um disco que agradará desde fãs do Death e a segunda metade de sua discografia até At The Gates, Dark Tranquillity, porém com o tempero alemão.
Nota: 8,5
Tracklist:
- Prologue
- The Shell
- Infinite Circles
- Contamination
- Fighting Perdition
- Watershed
- Flagellation of Mind
- Monuments
- The Awakening
- Order of Chaos
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