Por: (Arte Metal)
Estes italianos, apesar de se auto-rotularem Metal melódico, fazem mais que isso. Não que a banda prime pela originalidade, mas é muito mais que velocidade, melodia e vocais agudos. Isso ficou comprovado gradativamente em cada lançamento (este é o quarto), sendo que a pompa veio de vez no anterior Entering the Maze (2013).
Mas, não há dúvidas que a banda atingiu seu ápice com Artifacts. Tudo que foi encaminhado e/ou ao menos demonstrado em seu antecessor aqui ganha vida. A sonoridade proposta mostra equilíbrio, coesão e muita pompa! Tudo bem produzido e sem nenhum exagero.
A começar, a banda traz elementos do Prog Metal, mas nada em excesso. Há variações interessantes e quebradas certeiras, porém as composições são objetivas e ainda trazem os clichês do Metal melódico. Ainda há arranjos muito bem encaixados e um flerte com a música erudita nas linhas de teclados.
O vocalista Michele Guaitoli impõe suas linhas com uma interpretação coerente e de muito bom gosto, o que só faz com que a banda ganhe pontos. É só ouvir faixas como Artifacts, Profiled, Unshared Worlds, a épica Teardrop e a selvagem Angry Animals para comprovar tais elementos. Um disco de muito bom gosto que não inventa em nada, mas acrescenta e muito.
Nota: 9,0
Tracklist:
- Repentance
- Artifacts
- Gold
- As Candles We Burn
- Profiled
- Unshared Worlds
- My Refuge
- New Dawn, New Dusk
- Teardrop
- Angry Animals
- Savior
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