Por: (Arte Metal)
O Grindcore é um estilo que não proporciona muito território a ser explorado e dentro de seus elementos básicos estão a violência e o caos sonoro. Portanto, pra soar mais do mesmo dentro do estilo não é preciso de muita coisa.
Talvez ciente de tais fatos, a banda fluminense Oxiürus procura se diferenciar das demais e se sai muito bem no que propõe. Apostando em variação e na inclusão de elementos de outros estilos (doses homeopáticas de Thrash e Death Metal), a banda cria composições que soam interessantes e fogem da mesmice.
O que mais impressiona é conseguir juntar isso tudo em composições que, na maioria das vezes, não passam dos dois minutos. De qualquer forma, este é o grande trunfo do quarteto. Para completar, temos coesão e músicos que fazem questão de ao menos injetar toda sua técnica em suas músicas (mesmo o estilo não pedindo tanto).
O resultado são bons riffs de guitarras, uma cozinha reta, mas que não perde o ritmo e ajuda na agressividade, além de vocais guturais cavernosos que casam com a proposta. Há até passagens dedilhadas e mais calmas, pra se ter ideia. Uma produção melhor lapidada, algumas arestas aparadas e o Oxiürus soará ainda mais legal! Bela estreia individual.
Nota: 8,0
Tracklist:
- Sem Esperança
- Leis do Cão
- Última Cerveja do Mundo
- Morreu de Samba, Carnaval e Folia
- Oxiürus
- Kidsgraça
- Anti-Música
- Ultra Grind
- Vômito Morto
- Zumbis Atrás de Cerveja
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