Por: (Arte Metal)

Discos instrumentais são complicados de ouvir para não músicos e, dependendo da oferta, até para músicos. Mas, pensando por outro lado, deve ser complicado para um instrumentista gravar algo nessa linha que atinja um público leigo, obviamente se este for o objetivo.

O guitarrista catarinense Patrcik Pedroso mostra neste seu primeiro trabalho que sua intenção foi exatamente essa, ou seja, tocar para músicos e o público em geral. Claro que a galera do Metal e do Rock and Roll irá compreender o disco melhor, mas Labyrinth é um trabalho naturalmente acessível.

O debut passa longe de soar como se fosse uma exibição individual e as músicas nele contidas mostram qualidade. Acompanhado do baixista Marcos Janowitz e Jarlisson Jaty (bateria), Pedroso transita pelo Power Metal, Prog Metal e Hard Rock numa mescla que soa com sonoridade e climas variados.

As guitarras mostram solos que primam mais pela melodia e harmonia do que pela habilidade ou velocidade, o que já mostra a boa intenção. A cozinha executa viradas interessantes, sendo que as linhas de baixo soam desprendidas em alguns momentos e a bateria é bem precisa. Há também uma avalanche de riffs interessantes, o que é pra lá de importante.

A inclusão de passagens acústicas e as linhas de teclados (a cargo de Anghelo Rodrigues) caíram como uma luva e só enriqueceram o disco, que conta com ótima produção de Janowitz junto com Pedroso. Ótimo e bem equilibrado álbum de estreia.

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Nota: 8,0

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Escrito por

Vitor Franceschini

Jornalista graduado, editor do Blog Arte Metal.