Por: (Arte Metal)
Para a felicidade de muitos, a Hellion Records trouxe para o mercado nacional este trabalho que prova que o Queensrÿche vive uma de suas melhores fases pós-momento de glória da banda (essa história todo mundo já sabe).
Afinal, quando a banda se livrou de Geoff Tate e reformulou seu line-up com o álbum auto-intitulado de 2013, conseguiu botar os pés no chão e apresentar composições de qualidade novamente. Tal fato não acontecia de fato desde The Promised Land (1994), isto é, quase há 20 anos.
Michael Wilton (guitarra), Eddie Jackson (baixo) e Scott Rockenfield (bacteria) – integrantes da formação clássica da banda – resgataram a essência do grupo e ainda conseguiram se aliar a ótimos músicos como Parker Lundgren (guitarra) e o vocalista Todd La Torre.
O resultado é mantido em Condition Hüman, onde a banda acentua o peso de seu antecessor, mantendo as linhas Heavy/Hard/Prog do grupo. Porém, ao mesmo tempo em que soa mais denso, o novo trabalho traz uma linha mais acessível e de fácil assimilação, talvez pelo fato de contar com bons refrãos praticamente em todas as composições.
Guitarras bem timbradas engrandecem as músicas, que contam com linhas clássicas de baixo, soando sofisticadas e que se aliam a uma bateria versátil, o que gera um instrumental equilibrado e de muito bom gosto. Porém, Todd La Torre rouba a cena com sua interpretação rica, esbanjando a mescla entre técnica e feeling, mostrando que foi a escolha certa.
Arrow of Time, Guardian, Toxic Remedy, a balada Bulletproof e a faixa título são os grandes destaques. Mas, há também as boas letras que abordam o ser humano em si de forma bem inteligente e uma belíssima capa que representa bem o contexto do disco. É, o Queensrÿche tinha alguém atrapalhando.
Nota: 8,5
Tracklist:
- Arrow of Time
- Guardian
- Hellfire
- Toxic Remedy
- Selfish Lives
- Eye9
- Bulletproof
- Hourglass
- Just Us
- All There Was
- The Aftermath
- Condition Hüman
Links sobre a banda: