

– Como vai pessoal? Legal tê-los novamente em nosso portal, e ainda melhor, com um novo disco. “Four Seasons Of Darkness” é o nome da peça, então, o que vocês podem nos contar sobre ele?
TS – Antes de tudo muito agradecido a vocês pelo espaço cedido a nós; bom o conceito é sobre o final dos tempos e aprendizado para os sobreviventes humanos que sobrarão.
“O apocalipse chega no ano 3099”, o ano em que Gaia (mãe Terra) decide dizimar a raça humana. Neste nosso novo álbum (12°de estúdio lançado pela MS Metal Records), tem como pano de fundo a revanche de Gaia, que muito triste com a raça humana, transforma em apocalipse as quatro estações em uma profunda escuridão, uma referência aos Quatro Cavaleiros do Apocalipse. Irá a humanidade sucumbir?aprender com os próprios erros? essa é a pergunta que fica.
– Como “Four Seasons Of Darkness” vem sendo recebido pela imprensa e fãs?
TS – O álbum saiu dia 4 de Julho, pela MS Metal Records (gravadora que fazemos parte há 18 anos). Estamos sim, sendo bem recebidos por todos no Brasil e também no exterior.
– Quais as principais diferenças que vocês enxergam em “Four Seasons Of Darkness” com relação ao seu antecessor?
TS – É um álbum que marca uma nova abordagem. Usando elementos diferentes como os de MetalCore, Death Metal Melódico e pitadas de progressivo, detalhes que não costumávamos usar em nossos outros álbuns, é um trabalho repleto de riffs marcantes e sombrios, refrões melódicos, dramáticos e por vezes melancólicos, percorrendo entre o clássico e o moderno, ficamos muito satisfeitos com o resultado sonoro, até por usarmos inclusive afinação mais baixa.
– “Four Seasons Of Darkness” possui músicas muito fortes, e todas possuindo um tema central. Porque vocês preferiram seguir por este caminho? Vocês não almejam compor em outro formato?
TS – Na verdade a maioria de nossos álbuns são conceituais, a exemplo : o “Quantum” foi baseado em na física Quântica, já o “Circle of Spells” em um metaverso onde vemos a estória contada pelo lado dos bruxos, feiticeras e afins, já o “Four Seasons of Darkenss”, fala a respeito de um suposto fim apocalíptico onde Lázarus (um androide que tem dentro de si, todas as A.I do planeta ) tenta a redenção da raça humana. Os próximos passos, só o futuro sabe o que nos reserva.
– A arte da capa foi assinada por Don. Qual o significado dela?
TS – Dentro do meu conceito, eu queria criar uma arte onde fosse possível visualmente passar uma sensação de solidão e terror ao mesmo tempo, onde Lázarus, com todas as informações fornecidas pelos humanos, se desloca nas profundezas da mente de Gaia, para tentar a redenção para humanidade, os crânios representam os humanos culpados de destruir o planeta, e os pedaços de máquinas a nossa tecnologia usada “erroneamente”, num ambiente hostil, sombrio e apocalíptico, criando algo como o Inferno de Dante moderno mental.
– Eu gostei muito da mixagem e masterização de “Four Seasons Of Darkness”, o que vocês podem nos falar sobre a pós produção do disco?
TS – Com tantos álbuns lançados, achamos que já era hora de fazer algo diferente (artisticamente) sair de nossa zona de conforto. Decidimos então fazer uma mixagem voltada mais para os moldes atuais, como timbres, afinação, escolhas de reverbs, abertura de vozes no plano stereo. Traduzido em um som compacto, limpo, aberto e muito pesado, na masterização apenas corrigimos algumas frequências e comprimimos para deixar o som mais “gordo”, “potente” e “brilhante”, creio que tenhamos atingido nossa meta.
– “Four Seasons Of Darkness” ganhou uma tiragem limitada em CD? Existem planos para uma produção em maior escala neste sentido?
TS – Estamos ainda no no processo de divulgação digital, assim como muitos artistas ao redor do mundo, com a divulgação mais sólida ,com certeza iremos lançar o álbum em formato físico, é claro (nos nossos planos e da MS Metal Records).
– Como tem sido os shows desta fase da banda? O público está conseguindo assimilar o álbum?
TS – Estão funcionando muito bem ao vivo, está causando uma “estranheza” bem positiva nos velhos e novos fãs.
– “Spring of Destruction” pra mim é a melhor do CD. Imagino que foi desafiador escrever essa música que, além de complexa, tem diversos elementos novos…
TS – Realmente é uma música bem complexa, que inclusive foi nosso primeiro single, que com certeza mostraria como seria o novo trabalho. O kelson Lee (guitarrista) é um jovem com ideias muito modernas e conhecedor de bandas no estilo MetalCore, Death, New Metal, então juntamos o moderno com as nossas influências. Primeiro montamos toda as harmonias, quando ficou do nosso agrado colocamos mais detalhes e fizemos as linhas vocais, realmente foi um desafio.
– Obrigado pelo tempo concedido a nós do Portal do Inferno. Mandem notícias da cena de São Paulo, por gentileza…
TS – Mais uma vez agradecemos pelo espaço cedido,agradecer o suporte de nossa gravadora nossos fãs e os novos que virão, ao redor do mundo,não esqueçam de c vir conhecer nosso trabalho em nossas redes sociais. Up the Tropas…