
- O que significa o nome VARTROY?
Na vida, todos nós estamos o tempo todo travando e lutando nossas guerras internas, sejam elas pequenas ou grandes, pessoais ou profissionais. Mas o tempo todo estamos lutando — muitas vezes a caímos, levantamos e seguimos em frente. A Vartroy simboliza esse processo de resiliência, de querer continuar.
- “Anomaly Reimagined” é o último álbum de vocês, como ele vem sendo recebido pela imprensa e fãs?
O feedback do álbum tem sido muito positivo, tanto da imprensa quanto dos fãs. Esse trabalho trouxe um peso e uma maturidade importantes pra Vartroy.
- Quais as principais diferenças que vocês enxergam em “Anomaly Reimagined” com relação aos Singles que saíram antes dele?
Existiam dois objetivos para os singles lançados até o final de 2024 (inclusive os do Anomaly Reimagined): Manter a Vartroy ativa mês a mês nos streamings; Ter mais liberdade pra experimentar, sem se preocupar tanto com o álbum final. Muitos singles têm timbres de guitarra e baixo diferentes, linhas de voz experimentais e, em alguns, até palavras ou frases da música diferentes. No caso do Anomaly Reimagined, com exceção dos três últimos singles lançados em 2025, todos os anteriores tiveram as linhas vocais regravadas, novos timbres de guitarra, baixo e bateria, além de uma nova mix e master.
- “Anomaly Reimagined” possui músicas muito fortes, e todas em inglês. Porque vocês preferiram seguir por este caminho? Vocês não almejam o mercado nacional?
Acredito que o inglês é a língua universal do metal — você conversa com o mundo todo, inclusive com o mercado nacional. Claro que isso não impede de fazer músicas em português (e sim, existem planos pra isso), mas acaba sendo mais natural criar em cima do que você já tá acostumado.
- A arte da capa foi assinada por qual profissional? Qual o significado dela?
A arte da capa é assinada por mim, Marcos Garcia. Quase todas as letras desse álbum expressam um descontentamento, uma angústia ou até mesmo uma revolta com a forma como a gente acaba preso nas amarras da sociedade. São muitas imposições, promessas vazias… Muita gente acaba virando escrava do trabalho (às vezes por falta de opção, às vezes pra tentar pertencer a um grupo social), ou escrava da promessa de uma vida que não existe, da ilusão das redes sociais, e por aí vai. A sensação é que quem está preso nisso acaba sendo uma marionete, controlada por quem realmente tem o poder nas mãos e se satisfaz com tudo isso. Esta foi a inspiração para a capa do disco.
- Eu gostei muito da mixagem e masterização de “Anomaly Reimagined”, o que vocês podem nos falar sobre a pós produção do disco?
Como todo o processo, desde a criação das músicas até a publicação, foi feito por mim (Marcos), de forma totalmente independente, acaba sendo meio difícil separar as etapas. Uma coisa que eu posso dizer com certeza é que o Dave Grohl mudou totalmente minha forma de enxergar tudo isso, inclusive a mixagem e a masterização. Hoje eu vejo essas etapas como parte do processo criativo, sem me preocupar tanto com os padrões de mercado.
- “Anomaly Reimagined” ganhou uma tiragem limitada em CD? Existem planos para uma produção em maior escala neste sentido?
Por enquanto, o Anomaly Reimagined está sendo distribuído só nos canais de streaming — em todos eles. A versão física tá no radar, mas por enquanto não consigo dizer se de fato vai rolar e quando.
- Como tem sido os shows desta fase da banda? O público está conseguindo assimilar o álbum?
A Vartroy, hoje, está mais focada na produção de material autoral. Por enquanto os shows estão on hold, mas nada impede a participação em algum festival.
- “Endless Loop” pra mim é a melhor do CD. Imagino que foi desafiador escrever essa música que, além de complexa, tem diversos elementos e camadas…
Ela também é minha favorita, mas por incrível que pareça foi uma das mais simples em termos de instrumental. A letra é a descrição de um momento único que vivi, misturado com uma revolta pelo descaso com a natureza e as belezas naturais que a gente tem.
- Obrigado pelo tempo concedido a nós do Portal do Inferno. Mandem notícias da cena do interior de São Paulo, por gentileza…
Eu que agradeço pela atenção e pelo interesse na Vartroy. Aproveito pra dizer também que tem single novo saindo dia 15 de agosto de 2025 — Burnout — e álbum novo no dia 15 de dezembro de 2025 — Fragments of Memories. A cena de som autoral no interior sempre foi um pouco complicada, porque a maioria das casas de show não gosta muito da ideia. Aqui mesmo em Ribeirão Preto, muitas proíbem expressamente a execução de músicas próprias — são poucas as que realmente apoiam a cena, mas elas existem. Eu diria que, pelo menos aqui na minha cidade, vejo a cena do rock/metal muito mais forte do que há 10 anos, com uma galera muito competente, várias opções de lugares pra tocar, um público bem bacana… mas a cena do autoral ainda é bem enfraquecida e quase inexistente. Aproveito pra convidar todo mundo que acompanha o Portal do Inferno a conhecer mais sobre a Vartroy pelos nossos canais oficiais aqui embaixo. Bora fazer parte das nossas redes! Se curtirem, sigam, compartilhem — isso ajuda demais. Mais uma vez, muito obrigado! Um grande abraço pra todos.
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