Por: (Arte Metal)
Apesar de vir de Braunschweig, na Alemanha, a banda Booze Control não segue a linha tradicional do Power Metal e muito menos do Thrash Metal, dois baluartes do Metal naquele país. O jovem quarteto opta pelo Heavy Metal tradicional que se consolidou no Reino Unido na década de 80.
Este é o terceiro disco do grupo, isto é, a prova de fogo e principal oportunidade para se consolidar ao menos no underground mundial. E de fato, a banda passa de ano, pois The Lizard Rider é um bom disco e segue a cartilha se utilizando de todos os quesitos necessários no estilo.
Com influência direta da NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal), o grupo mostra em seu novo trabalho algo mais lapidado e ‘limpo’ em relação aos discos anteriores. Perde um pouco da selvageria, mas ganha em execução e a evolução é natural.
As guitarras destilam ótimos riffs, sendo que alterna palhetadas abafadas com outras cavalgadas, além de encaixar ótimo solo. O baixo bem timbrado ajuda a dar mais peso ao disco, sendo que a bateria também possui um bom timbre e ajuda a ditar o ritmo alternando andamentos nem tão velozes e nem tão cadenciados.
O vocalista e guitarrista David Kuri tem um timbre bem particular, o encaixa bem e quando arrisca alguns agudos não exagera. A produção também é de qualidade e consegue soar ao mesmo tempo atual e nostálgica. Destaque para as faixas Vile Temptress, Lead the Trail, Nevermore e Gravelord. Mas é bom ouvir inteiro, pois em cada escutada surge uma música mais interessante.
Nota: 8,0
Tracklist:
01. The Wizard
02. Vile Temptress
03. Lead the Trail
04. Nevermore
05. Rats in the Walls
06. Gravelord
07. Metal Frenzy
08. Vera
09. Fury Road
10. Exciter
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