Lançado em julho, o último álbum do HOLOCAUSTO fez jus a história da banda. “Diário de Guerra” marcou o encerramento de suas atividades, após um breve retorno com a formação clássica. Lançado pelo selo americano Nuclear War Now, o álbum apresenta tudo aquilo que Rodrigo Führer (vocal), Valério Exterminator (guitarra), Anderson Guerrilheiro (baixo/vocal) e Armando Nuclear Soldier (bateria) criaram na década de 1980, com o seminal “Campo de Extermínio” (1987). O guitarrista VALÉRIO EXTERMINATOR contou alguns detalhes sobre “Diário de Guerra”, dentre elas, o nome escolhido para o registro: “O nome do álbum tem uma relação com “Diary of a Madman”, do Ozzy, um dos meus discos preferidos”. Composto de doze faixas, “Diário de Guerra” tem recebido criticas extremamente favoráveis, como a resenha feita por Ricky Lunardello para o site Lucifer Rising: “Com o “Diário de Guerra”, o Holocausto produziu indiscutivelmente o melhor álbum Deathcore/Black Metal brasileiro em cerca de 30 anos. É uma exploração vingativa e violenta do horror humano.”.
Leia o texto completo:
https://luciferrising.com.br/holocausto-diario-de-guerra/
Até chegar ao lançamento do álbum, Valério Exterminator conta que foram vários anos de trabalho, entre idas e vindas dos integrantes, iniciando com o retorno do grupo, em 2004. Após 16 anos de separação, Führer, Guerrilheiro e Exterminator; os criadores do War Metal se reúnem, para um ensaio, em 18 de dezembro de 2004. Desse reencontro nasce o “De Volta ao Front”, um álbum mais Hardcore, gravado em 2005, e lançado em 2006. Em 2007, com material novo, o trio realiza uma pré-produção e gravam algumas músicas, com objetivo de lançarem o álbum “Warcore”. Ainda em 2007, por divergências com Exterminator, Führer sai da banda, às vésperas de um show em Belo Horizonte, com as bandas Komando Kaos, Sflexia, Possuídos e Colt45. Guerrilheiro e Exterminator decidem então deixar na gaveta o álbum “Warcore”, percebendo que os fãs clamavam pelo retorno da banda às suas origens War Metal. Em 2008 foi recrutado o baterista Guilherme Fury, e a dupla participa das filmagens do documentário, “Ruídos Das Minas”. Com essa formação, a banda faz alguns shows, e passa a compor músicas voltadas ao War Metal. Exterminator então volta a fazer letras com a temática clássica da banda e o novo trio realiza uma pré-produção e grava todas as músicas que entrariam no novo álbum.
Em 2010 a banda decide dar uma pausa, devido às prioridades dos integrantes, pois todos estavam fazendo faculdade. Entre 2010 e 2015 cogitou-se a possibilidade da dupla gravar “Diário de Guerra” com um baterista convidado. Valério Exterminator conta mais detalhes: “Fizemos o convite ao André Márcio (Deth/Overdose/Eminence). André era o baterista ideal naquele momento, por vários motivos. Sempre foi nosso amigo, chegamos a ensaiar no estúdio na casa dele nos anos 80, levamos o Deth para tocar com a gente em Presidente Prudente. Então tínhamos essa afinidade com ele, acrescente a isso o fato de André Márcio ser um dos melhores bateristas de nossa cidade. Não é a toa que com 15 anos tocava no grande Overdose”.
Entretanto, a dupla não conseguia priorizar os ensaios devido às graduações e especializações, pois não sobrava tempo. Então os dias, semanas e meses passaram. O retorno definitivo só aconteceu em 2015, e dessa vez com a formação original, ou seja, com Warfare, Führer, Guerrilheiro e Exterminator, o mesmo line-up da clássica coletânea “Warfare Noise”. Exterminator diz que “Apesar de ter todas as músicas e letras do “Diário de Guerra” estarem prontas, era preciso adequar os arranjos antigos aos “novos” velhos integrantes. As páginas do “Diário de Guerra” foram então reescritas, e na próxima nota você saberá o que mudou, porque essa formação gravou o “Diário de Guerra”, e no entanto foi outra formação que o lançou.”.
Ouça “Diário de Guerra”:
https://nuclearwarnowproductions.bandcamp.com/album/di-rio-de-guerra
Exterminator segue também com o projeto que envolve o lançamento de uma coletânea com bandas do Metal de Minas Gerais. A coletânea será lançada em formato CD, acrílico, com encarte de 16 páginas, letras das 12 músicas e fotos das bandas. Todas as músicas serão inéditas, com pegada old school. Toda a arte final será de responsabilidade de Fernando Lima (Drowned). A ideia é celebrar, inclusive, os mais de trinta anos de lançamento da coletânea “Warfare Noise”, que contou, em 1986, com as bandas Holocausto, Chakal, Mutilator e Sarcófago. A nova coletânea, organizada por Valério, trará Chakal, Mutilator, Sextrash, Sepulchral Voice, BHell e Holocausto Inc. Para mais informações, entre em contato com Valério pelo e-mail vallexterminator@gmail.com.
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