Desde 2007, o Vale do Aço conta com a diversidade musical e cultural da dupla MadHouse, que chegaram por lá fazendo Rock’n’Roll, Jazz e Blues e promovendo praticamente sozinhos, munidos de muito esforço, shows dignos de qualquer capital. Através disso, o esforço da dupla foi reconhecido também longe do Vale do Aço.
Decentemente a agencia de modelos L’Equipe, que lançou para o Brasil nomes como Reynaldo Gianechinni, Cassio Reis, Malvino Salvador, Regiane Alves dentre outros, resoveu apostar e agenciar a dupla. A agência celebra seus quase 25 anos criando um departamento que promoverá seletos grupos artísticos de diferentes vertentes.
A agência, fundada por Lika Kohlrausch, tem o maior casting masculino do Brasil e atende campanhas publicitárias de diferentes clientes (a última da Natura Ekos Mate Verde por exemplo) além de top models internacionais, como a requisitadíssima Jeisa Chiminazzo.
No atual departamento artistico, a MadHouse contará com assessoria jurídica, de imagem, e fará parte do casting comercial da agencia, o que poderá render para a dupla o rosto estampado em campanhas nacionais de clientes da L’equipe.
Além de assessoria de imprensa, e todas as requisições para realização de shows, agora passarão por um “manager” que cuidará da agenda de shows da dupla e toda a produção envolvida.
Há, porém, uma vírgula contratual estipulada pelos próprios Thiago Jungers e Célio Jungers (vocalistas e lideres da MadHouse). Todos os shows em Minas Gerais e no Vale do Aço seriam produzidos por eles mesmos e o contato com os clientes, publico e patrocinadores seria feito pela propria dupla. Medida tomada em respeito aos 4 anos em que a MadHouse trabalhou e se lapidou musicalmente nos espaços culturais e noturnos do Vale do Aço. Porém, a agencia L’Equipe poderá intervir e ser parceira na produção de qualquer evento promovido pela dupla, não apenas no Vale do Aço, mas em toda Minas Gerais.
O que deixará os fãs ainda mais felizes por saber que a MadHouse se apresentará novamente no teatro do Centro Cultural Usiminas em Ipatinga, em um espetáculo que reunirá o melhor do que a dupla apresentou ao longo de sua carreira: “Será um espetáculo para o público. Não definiremos um estilo, será um espetáculo musical muito mais sóbrio do que todos que já nos envolvemos.” conta Célio Junior.
A MadHouse já realizou diversos shows no espaço do teatro do CCU e o último contou com a participação de um amigo da dupla e conceituado o melhor guitarrista do Brasil, segundo a revista Cover Guita: Edu Ardanuy.
“Nosso show com o Ardanuy foi um flerte com o Blues e o Rock n Roll, e repetimos a dose em Dezembro, sem ele, no Clube Ipaminas. Em dezembro passado, fizemos uma salada musical, quase acustica. Esteve presente o Rock’n’Roll, com pitadas de jazz, de blues etc. Estamos buscando músicos mais seletos que da ultima vez que nos apresentamos e graças a ajuda da L’equipe agora temos um leque vasto de opções por causa dos castings.” comenta Thiago Jungers.
O Futuro da MadHouse
Quando perguntados sobre o futuro da dupla, a resposta vem em uníssono: “Trabalho”. A MadHouse é conhecida pela criatividade em adaptar versões de clássicos, e de explorar outras versões prontas. É o caso de um Medley que mistura dois dos maiores ícones Pop da música mundial, Abba e Madonna.
“O Medley foi uma sacada muito rápida nossa, escrevemos o que queríamos, onde queríamos e onde gostaríamos que houvessem os ganchos e o nosso arranjador, na época o Elizeu, fez como queríamos. Ele é excelente!”
Sobre o material próprio tão aguardado da dupla, a MadHouse confessa que já possui mais de 100 letras de músicas escritas e algumas com melodias prontas. A dupla compõe há mais de 6 anos e, para o primeiro álbum, planeja uma mistura de suas principais influências. “Não estamos com pressa. Estamos planejando calmamente como faremos. Uma coisa de cada vez, sem nos apressar em lançar um CD ou DVD com baixa tiragem pra ser vendido no final de nossas apresentações. Acho isso desumano com um artista. O que tiramos nessas vendas jamais cobrem o valor investido na idealização dele. Logo não temos pressa.”
A dupla, que anteriormente noticiou sua partida para São Paulo em definitivo, faz ressalva ao dizer que em São Paulo fariam um material próprio com mais qualidade e teriam possibilidades de produtores que compreenderiam melhor a idealização do que pretendem.
A indústria da música em São Paulo dá maiores condições aos artistas, especialmente da cena Rock e Jazz, tendo, além dos maiores e melhores estúdios da América Latina, as maiores casas de shows, profissionais mais capacitados e maior infra-estrutura do show bizz. Embora a indústria fonográfica reclame sobre as perdas causadas pela pirataria – queda nos lucros e consequente redução dos empregos -, os números mostram que o negócio está longe do final. Pesquisas da Federação da Indústria Fonográfica em 2010 mostram que a música ainda movimenta uma indústria bilionária – foram US$ 168 bilhões de lucro só no ano passado. E os direitos autorais correspondem a uma parcela pequena desse bolo: apenas US$ 1,7 bilhões.
Desde sua criação em 2007, a MadHouse é uma dupla que revolucionando a maneira de fazer shows. Com seu jeito irreverente, acharam seu nicho de mercado ao fazerem uma mistura de muito bom gosto, mesclando Rock, Jazz, Blues e Soul Music. Dando uma roupagem nova à já batida duplas da noite, onde até suas vestimentas, vestem roupas sociais, diferem do comum calça jeans e tênis.
Para abrir ainda mais o leque de novidades, fizeram o inesperado, chamando Edu Ardanuy para participar de seu show MadHouse – Rock in BLues After Sunset e foi sucesso de público e crítica. Vídeos podem ser encontrado na rede em www.youtube.com/MadHouseRockband.
Agora, a banda prepara seu novo show, auto intitulado MadHouse e será no centro cultural UsiMinas, em Ipatinga, e repertório e data ainda estão sendo fechados. Mas já podemos adiantar que o show terá participações especiais de músicos amigos da dupla, terá o elemento facilitador de processos e apoio da agencia L’Equipe em São Paulo e classificação etária.
