A banda OVERDOSE NUCLEAR acaba de lançar seu primeiro álbum, autointitulado, contendo oito faixas cantadas em português e envoltas num Heavy/Thrash Metal recheado de riffs cortantes e letras altamente críticas à situação do Brasil. A capa do álbum contou com o talento de Caio Caldas e a produção ficou a cargo de Hugo Silva, do Estúdio Family Mob. O vocalista Júlio Candinho conta que levou um tempo até que dessem início às gravações do álbum: “Assim que retornamos das gravações da nossa demo “Os Urros que vêm da rua!” em 2015 já iniciamos o processo de composição do álbum com tudo que aprendemos lá “Mr. Som Estudio”. E nesse meio tempo, passamos por diversas formações e formatos, inclusive fomos um power trio por um tempo. Também passamos por todos aqueles velhos problemas de todas as bandas, até que finalmente acertamos a mão, construímos uma formação caoticamente harmônica, finalizamos as músicas e corremos para o estúdio!”.
Sobre o processo de gravação em si, o processo foi rápido e rasteiro, conforme conta o guitarrista Marcus Goulart: “Chegamos a São Paulo no dia 5 de julho, e voltamos dia 11 de julho de 2018, ou seja, gravamos o instrumental do álbum em apenas cinco dias, sem frescuras, gravando pelo menos 12 horas por dia no Family Mob“. Sobre o resultado final ter saído tão orgânico e pesado, Júlio Candinho explica: “O encarregado das gravações foi o Hugo Silva, um monstro da música e um ser humano incrível, aprendemos muito com ele e conseguimos chegar nesse resultado juntos. Buscávamos uma sonoridade única que exaltasse nossas composições e arranjos buscando “aquele sonhado” equilíbrio entre o moderno e aquilo que ouvimos a vida toda, algo feito para durar. Deparamos-nos com um estúdio monstruoso, equipamentos de primeira, aconchegante, e por cinco dias insanos foi nossa casa. A equipe do estúdio, Otávio Rossato (técnico de Som) e o Hugo foram incríveis, de um profissionalismo impecável e fomos muito bem recebidos pelos donos do estúdio, Estevam Romero e Jean Dolabella. O vocal foi finalizado posteriormente e a masterização ficou a cargo de David Menezes.”.
Um dos destaques do álbum é a faixa que dá nome à banda, com dez minutos de duração. Verdadeiro épico Thrash Metal, a música conta com influências variadas, que vão desde o Black Sabbath até o mais insano Thrash Metal. Candinho explica como ela surgiu e como foi trabalhar até chegar ao resultado final: “A música “Overdose Nuclear” foi a última a ser finalizada, apesar de ser umas das primeiras composições da banda, mas na época que começamos a criar ela, percebemos que era muita coisa para o que nós éramos no momento, tivemos que amadurecer, evoluir e crescer pra conseguir finalizá-la. Considero ela como a representação da nossa jornada, do principio da banda até o momento que entramos no estúdio, muitas reviravoltas, riffs insanos, muitos andamentos diferentes e uma longa, longa caminhada, sem nunca esquecer nosso objetivo, que é fazer do nosso som algo que agrade a nós mesmos primeiramente, não se importando com modismo do momento, ou se uma musica de 10:20 é muito longa pro momento atual escroto da cultura, onde tudo tem que ser curto e descartável. A “Overdose Nuclear” não, ela veio pra ficar!”.
“Overdose Nuclear” já está disponível em todas as plataformas digitais, e segundo a banda, a versão física também deveria sair agora: “pretendíamos lançar tanto o material digital, quanto o físico na mesma data, porém houve problemas envolvendo a arte do encarte, e só devemos estar lançando material físico em CD no mês de junho, e posteriormente uma versão em vinil.”.
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