O RAGE IN MY EYES é uma banda de Heavy Metal brasileira, que iniciou suas atividades em 2002 com o nome de Scelerata. O novo álbum da banda, “Ice Cell”, foi gravado entre 2017 e 2018 nas cidades de Los Angeles (EUA) e Porto Alegre (Brasil). Nestes 17 anos a banda teve uma enorme história no cenário do Heavy Metal brasileiro, com três álbuns lançados em todo o mundo, incluindo o aclamado álbum “The Sniper”, que contou com participações especiais de Paul DiAnno (ex-Iron Maiden) e Andi Deris (Helloween). O Scelerata também foi a banda de apoio oficial do Paul DiAnno de 2009 a 2014, tocando mais de 50 shows com esse ícone do Heavy Metal. Com esse enorme background, os músicos agora estão mirando o futuro.
Formado por Jonathas Pozo (vocal), Magnus Wichmann e Leo Nunes (guitarras), Pedro Fauth (baixo) e Francis Cassol (bateria), o RAGE IN MY EYES apresenta ao mundo um tipo único de música. Sendo do Sul do Brasil, a banda mostra um lado do país que a maioria das pessoas não conhece. Misturando Heavy/Prog Metal com elementos da milonga – que é um gênero musical típico do Sul do Brasil, Uruguai e Argentina – a banda apresenta uma sonoridade própria e carregada de elementos raros no Heavy Metal. Agora unidos a alguns dos melhores profissionais do ramo de Heavy Metal, a banda trabalha na finalização do álbum “Ice Cell”, que será lançado nos próximos meses.
E para celebrar este novo recomeço, o RAGE IN MY EYES apresenta o video clipe para a música “Death Sleepers”, que tem um significado muito especial para a banda, por diversos motivos. Quem explica é o baterista Francis Cassol: “O primeiro é que será o primeiro lançamento oficial desde a mudança de nome. Estamos trabalhando há anos nesse material e estamos muito felizes por finalmente estarmos lançando. Essa banda já teve tantos renascimentos que prefiro pensar que dessa vez é um recomeço, onde estamos olhando apenas para frente. Sem dúvida essa é a formação mais forte, onde todos os integrantes estão com o mesmo foco. Esse trabalho também é especial, pois ele é fruto de um crowdfunding muito bem sucedido que fizemos, onde pudemos contar com o apoio dos fãs e amigos para passar da meta que estabelecemos. Temos certeza que não decepcionaremos. Gostaria de agradecer o belíssimo trabalho de toda a equipe envolvida, do diretor Ulisses da Motta e do produtor Eduardo Christofoli e demais membros, dos atores Renata Stein, Bruno Barcelos, Maia D’Oxum e do nosso grande parceiro acordeonista Matheus Kléber.”.
Assista:
Quanto ao conceito do clipe, trata-se de um desenvolvimento do tema da música, articulado à ideia de uma nova identidade visual para a banda. O guitarrista Leo Nunes dá sua visão sobre a obra: “Trabalhamos com três ideias principais, em três níveis distintos, suscitadas por essa necessidade de síntese entre a nova fase da banda e a temática lírica de “Death Sleepers”: no nível estético, o tradicionalismo gaúcho; no nível moral, as consequências de uma cosmovisão subjetivista, e da autopersuasão hipnótica que a acompanha como traço característico distintivo; no nível poético, a instalação do homem no reino das superficialidades como uma negação existencial do próprio drama humano. O clipe representa essas três ideias com um jogo simbólico de imagens, as quais, ora intervêm nas cenas em que a banda executa a música, ora apresentam-se com os integrantes em um mesmo plano.”.
Coube ao premiado cineasta Ulisses Da Motta representar em vídeo todas as ideias da banda, buscando unir todos os elementos apresentados pelos músicos e também inserindo sua marca registrada. Com um excelente currículo no meio Heavy Metal, Ulisses, que também é professor e crítico, dirigiu diversos curtas, documentários e programas para a TV. E é através das palavras dele que descobrimos mais detalhes sobre o clipe de “Death Sleepers”, como, por exemplo, o conceito do tradicionalismo gaúcho: “A banda já veio com uma ideia bem formada de conceito visual. Como a música “Death Sleepers” tem elementos de música tradicional gauchesca – o que a banda já trabalha desde os primeiros lançamentos como Scelerata -, eles trouxeram esse conceito de referenciar à cultura da fronteira do Rio Grande do Sul no cenário e nos figurinos. Foi curioso, porque era algo que eu já queria fazer em algum momento, essa representação mais contemporânea do gaúcho”.
Para colocar em prática todas as ideias e não tornar o clipe maçante, mostrando apenas a banda tocando, foi necessário buscar um elemento visual adicional para enriquecer esteticamente o trabalho: “Conversando com a banda, em especial com o Francis e o Leo, discutimos as ideias que a letra trazia e decidimos fazer algumas vinhetas visuais com atores. Elas sublinham os conceitos que a música traz. Ou seja, visualmente tentamos fazer um trabalho bem rico. Três atores trabalharam com a gente, Renata Stein, Bruno Barcelos e Maia D’Oxum. A Renata, inclusive, adaptou uma performance criada por ela, chamada “Nós”, para o clipe. A performance original não tem a mesma temática da letra, mas ressignificamos ela. É um elemento visual muito poderoso no clipe, vocês verão!”
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