Organização divulga os dias do evento, os jurados e as bandas que participam da décima primeira edição que promete agitar a cena underground do interior paulista.

TUDO DEFINIDO! A décima primeira edição do tradicional Festival Rock Feminino já está com os ingressos à venda em diversos pontos de Rio Claro/SP e na internet A volta do evento vem gerando expectativa nos roqueiros de plantão, uma vez que retorna para somar com a cena underground existente e que perdura na Terra de Rita Lee. O evento, que é considerado do maior do gênero no país, marca também o Dia Municipal do Rock Feminino, comemorado em Rio Claro, interior de São Paulo, desde 2010.

PROGRAMAÇÃO – DOIS DIAS, DEZOITO BANDAS!

NO DIA 18 DE MARÇO, o evento acontece no Salão Social “Maria de Lourdes Arrais” (antigo Cordeiro Clube), em Cordeirópolis/SP, com as seguintes bandas: Eloá Leitão (Cordeirópolis); On Crash (Rio Claro); Anne Revenge (Americana); Teorias do Amor Moderno (Santo André); Catallise (São Paulo); Rebotte (São Paulo); Braincrusher (Rio Claro); e Whisper (Itapetininga). Os amplificadores serão ligados às 15 horas e, para este dia, a entrada será apenas um produto de higiene ou limpeza em prol do Asilo Santa Inês.

NO DIA 19 DE MARÇO, no Grêmio da Bela Vista, em Rio Claro-SP, foram selecionadas os seguintes grupos: Valeryana (Rio Claro); Dirty Shot (Piracicaba); Oitava (Cubatão); Pepperies (Rio Claro); Ménage (Florianópolis); Napkin (Joinville); Sophia (Araras); Pa Moreno e os Tetraldas (Piracicaba); Funeral Sex (Rio Claro); e Aborn (Campinas). O rock começa ao meio dia! Para este dia, os interessados podem adquirir o ingresso antecipado ao preço de R$ 5 no Estúdio de Tatuagem À Flor da Pele, Jog Music Instrumentos Musicais, Music Hall Escola de Música e Outras Histórias Sebo e Gibiteria, além de ingressos online em: www.sympla.com.br. Na hora, o ingresso custará R$10. Além do ingresso, a organização pede um litro de leite longa vida ou dois pacotes de macarrão, que serão doados a Ong Associação Juventude Ativa (AJA).

OS JURADOS

Para chegar a este seleto grupo que deve agitar a cena rock n’ roll do interior paulista os inscritos passaram por um corpo de jurados que contou com os seguintes nomes: a norte-americana Tiff Alkouri [da banda Fire Tiger]; a cantora italiana Ira Green; a musicista e radialista Marielle Loyola (ex-integrante da fabulosa banda dos anos 1980 Escola de Escândalo e também da lendária Volkana); a cantora Mariana Volker (ex-integrante da Unidade Imaginária); a cantora, atriz e dançarina Helena Martins (banda Ecliptyka); a crítica musical Lisa Magalhães; a jornalista e produtora Vivian Guilherme; o jornalista e crítico musical Itaici Brunetti (site Virgula, do UOL); o produtor musical Lucas Neves (Estúdio Seven); o músico Mario Mariones (banda Garrafa Vazia e projeto Hell Claro Rock); e o agitador cultural Alceu Guimarães.

O QUE ESTÃO DIZENDO POR AÍ…

De acordo com Itaici Brunetti – que já atuou na revista Rolling Stone Brasil e Abril.com – o evento mostra a força feminina. “Mais agradecido do que ser um dos jurados do Festival Rock Feminino, fico feliz por ver que o evento está mantendo ativa a chama do rock por tantos anos, principalmente em um momento no qual o empoderamento feminino está cada vez mais em ascensão. Saber que no underground existem tantas bandas com mulheres na linha de frente, mostrando a força feminina e assumindo posições importantíssimas dentro de um grupo é altamente inspirador. São ações importantíssimas como essas, promovidas pelo FRF, que fazem a diferença no mundo e o direciona para um lugar melhor”, disse o jornalista.

APOIO

O evento conta com o patrocínio de Jog Music Instrumentos Musicais,​ ​Kalyteros Produções e Eventos​,​​ Music Hall Escola de Música e Associação Juventude Ativa. Apoio: Arsenal Distribuidora, Estúdio Seven, Hidrar Compressores, Interaction idiomas, Outras Histórias Sebo e Gibiteria, Sebo Imaginação, Vaca Libre, Vida Pastas, Jornal Cidade de Rio Claro, Alceu Guimarães​ e Prefeitura Municipal de Cordeirópolis – Secretaria da Mulher.

O FESTIVAL

O rock feito por mulheres ganhou um palco, um festival, milhares de espectadores e um dia municipal. Por dez anos consecutivos a pacata Rio Claro, cidade do interior de São Paulo, se transformou no reduto do rock para as meninas de plantão. Considerado o segundo melhor festival de música independente (Prêmio Dynamite 2007) e o maior do segmento no Brasil (segundo a revista Rock Brigade 2010), o Festival Rock Feminino é uma iniciativa para divulgar a arte feminina, ajudar instituições de caridade e demonstrar a necessidade da aplicação de leis igualitárias para homens e mulheres. Mais informações: www.rockfeminino.com.br.

Escrito por

Gustavo Pavan

Headbanger, técnico em informatica, programador e produtor de shows underground.