Abril é com certeza um mês histórico para o Metal Brasileiro e Mundial, pois há 30 anos atrás, Vulcano, um dos pioneiros do Metal Extremo Sul-americano lançava um trabalho que seria naquela época um divisor de águas e nos dias de hoje um clássico se tratando de Heavy Metal. E para celebrar esse trabalho que está completando seu trigésimo aniversário, a Sangue Frio Produções estará trazendo, dividida em três matérias, relatos de pessoas comentando um pouco sobre o Bloody Vengeance.
Um clássico que atravessou gerações e fronteiras:
“’Bloody Vegeance’ é um marco simplesmente, um dos primeiros álbuns de Metal Extremo nacionais que ouvi, e era quase inacreditável, pois não havia ouvido nada tão brutal até então. É um álbum de uma época em que a gente tinha toda aquela emoção de correr atrás pra conseguir comprar, a expectativa, ir na loja, ou, como no meu caso, comprar pelo correio, comunicando-se por carta e às vezes telefone, com lojas como a Baratos Afins, Eric Discos, Woodstock, e aí com o disco na mão era curtir a capa, curtir faixa por faixa, mostrar para os amigos, gravar os k7…então, o ‘Bloody Vegeance’ é isso, um pioneiro, um marco de uma época fantástica, desses álbuns que ficam gravados na memória pelo seu pioneirismo.” – Carlos Garcia (Road to Metal)
“A importância de ‘Blood Vengeance’, bem como de todo legado criado pelo Vulcano, não está ligada somente à essa obra prima do Metal nacional, mas sim da genialidade, audácia e a coragem em apostar nesse tipo de sonoridade que na época era, infelizmente, muito discriminada pela sociedade. Não que hoje isso ainda não exista, mas em 1986 tudo e todas opiniões referentes ao Rock eram muito “jurássicas” e ‘preconceituosas’. O Vulcano venceu essa batalha, se firmou na cena e até hoje continua sua jornada sendo reverenciado por todos os cantos do mundo.” – Johnny Z (Metal na Lata)
“O ‘Bloody Vegeance’ com certeza foi um disco que influenciou toda uma geração de bandas que seguiram essa sonoridade extrema. O fato é que esse disco despertou outra consciência na época, acredito eu, enquanto as bandas apostavam em uma sonoridade voltado ao Heavy Metal tradicional ou ao Thrash Metal, o Vulcano literalmente chutou o balde e mostrou que a sonoridade poderia ficar ainda mais agressiva e brutal. Esse disco é um marco do underground brasileiro e por que não mundial?” – Artur Azeredo (Heavy Metal All Night)
Ouça agora esse clássico do Metal Extremo Mundial:
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