Por: (Arte Metal)

Fiquei surpreso ao saber que o GRAVEYARD chegou a ter um fim. É que o hiato foi tão rápido (menos de um ano), que nem deu tempo de ficar sabendo e nem procurei saber, pois só sabia que a banda era um dos principais nomes desse ‘revival’ Classic Rock inspirado nos dinossauros do estilo.

Junto com este retorno, uma nova formação, pois além dos remanescentes Joakim Nilsson (vocal/guitarra) e Jonatan La Rocca (guitarra), integram o grupo e gravaram “Peace”, Truls Mörck (vocal/baixo) e Oskar Bergenheim (bateria/percussão).

O novo álbum, quinto da carreira do grupo, é um disco que carrega o ar psicodélico típico, mas onde o Rock se funde também com o Stoner e vai além do que se ouvia na década de 70. Tem muita coisa de Doors aqui e ‘sessentismo’, ar resgatado pela veia viajante e lisérgica de músicas como See The Day, Deal Maniac (meio Blues) e a longa e versátil Low (I Wouldn’t Mind).

Além da já citada See The Day, o novo integrante Truls canta também na excelente Bird of Paradise, que também nos remete aos anos sessenta com seus arranjos semiacústicos herdados do Folk Rock. E olha, o cara canta muito bem! Legal esse espaço que a banda deu, o que enriqueceu ainda mais sua sonoridade.

Para os que apreciam a veia tradicional do Classic/Stoner Rock, It Aint’t Over Yet, Cold Love (que levada excelente), The Fox que traz uma transição entre os anos 60 e 70, além de A Sign of Peace. Distorção ‘vintage’, psicodelismo, ‘lisergia’ e peso, quatro palavras que definem o mais novo disco do GRAVEYARD, que deve continuar!

Resultado de imagem para Graveyard – “Peace”

Nota: 8,5

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Escrito por

Vitor Franceschini

Jornalista graduado, editor do Blog Arte Metal.