Que o Sul do Brasil é um grande berço de bandas de black e death metal, não é preciso nem ficar repetindo. De lá vieram grandes nomes, como Krisiun, In Torment, Amen Corne, Murder Rapper, para mencionar algumas.
E, ressurgindo da escuridão, está a banda Atropina que, depois de um hiato de dez anos, voltou à ativa com nova formação. O grupo lançou, no ano passado, seu novo registro, Malleus Maleficarum, um puta álbum de death metal clássico que, com apenas oito músicas, faz você ficar com dor no pescoço. Aquela pegada antiga de bandas dos anos 90 como Deicide, Death, Morbid Angel corre solta nas veias dos músicos do Atropina.
O diferencial do Atropina é que suas letras são todas em português, e isso caiu muito bem na banda, pois mostra claramente a acidez que eles destilam em suas letras. É difícil destacar apenas uma música, pois todas estão muito bem trabalhadas e se encaixam perfeitamente no álbum. Riffs pesados e a típica bateria de death metal são outros elementos muito presentes na banda.
Sem dúvida, este é um ótimo álbum para amantes de death metal.
Nota: 9,0
Tracklist:
01. Inquisição (Intro)
02. Submundo
03. Incitação ao Nada
04. Mallevs Maleficarvm
05. Nocivo Sorrateiro
06. Medo da Vingança
07. Psicopatia
08. Teoria Apocalíptica(Bônus)
Formação:
Murillo – Vocal
Cleomar – Baixo
Alex – Guitarra
Mateus – Bateria
Fernando – Guitarra