Por: (Arte Metal)

“Never Surrender” segue o embalo de seu antecessor, “Allied Forces” (1981) – que colocou o TRIUMPH aos olho do mundo –  sendo um disco forte e consistente. Lançado em 1982 na terra natal da banda, o Canadá, em 1983 saiu para o resto do mundo e, 35 anos depois, ganha esse relançamento nacional via Hellion Records.

O Hard Rock da banda se mantém intacto com aquela leve veia Progressiva e referências diretas ao Classic Rock nas estruturas das músicas. E quando ‘leia-se’ Hard Rock, estamos falando de algo bem abrangente, incluindo pegadas AOR, como pode ser ver (ouvir) e sentir na faixa World of Fantasy, uma mescla maravilhosa disso tudo.

A energia do disco, que soa até mais dinâmico que os outros álbuns, inclusive mais pesado, já dá as caras em Too Much Thinking, faixa de abertura com um riff muito criativo, linhas de baixo consistentes e uma melodia que já pega de início. A perfeita abertura de disco.

Fazendo jus ao título do álbum (Nunca se renda, em uma tradução livre), as músicas possuem aquele ar otimista, de luta e soam incentivadoras. Basta ouvir All, The Way, Battle Cry, além da própria faixa título e sua veia progressiva. Enfim, um repertório para se ouvir nos momentos de maior inspiração.

Com produção da própria banda e de David Thoener, “Never Surrender”, até em sua sonoridade o álbum se assemelha a “Allied Forces”, porém com uma evolução natural e ajustes necessários. Um disco que fica melhor a cada audição. Tudo isso disponível no quintal aqui de casa.

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Nota: 9,0

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Escrito por

Vitor Franceschini

Jornalista graduado, editor do Blog Arte Metal.