Por: (Arte Metal)
O VISIONS OF ATLANTIS é um dos grandes expoentes do Symphonic Metal. Mesmo não tendo alcançado o status de bandas consagradas como o NIGHTWISH e EPICA, desde 2000 a banda austríaca vem lançando álbuns regularmente e de qualidade acima da média.
“The Deep & the Dark” é o sexto disco da carreira do grupo e chega cinco anos após o último trabalho, “Ethera” (2013). O único remanescente da formação original é o baterista Thomas Caser, sendo que Clémentine Delauney (vocal, no grupo desde 2013), Herbert Glos (baixo) e Christian Douscha (guitarra) entraram em 2017 e o vocalista Michele Guaitoli chegou este ano.
Ou seja, uma banda totalmente reformulada, mas que surpreendentemente mantém a pagada do VISIONS OF ATLANTIS e, melhor ainda, com uma energia renovada. O senso criativo é muito bom, segue vários clichês, porém de forma bem elaborada e execução quase que perfeita.
O disco começa bem intenso com duas ótimas composições, que seguem o lado alegre do estilo. São elas a faixa título e Return To Lemuria, músicas potentes, equilibradas e pra cima. A erudita e lenta The Last Home também chama a atenção, além da progressiva Dead Reckoning. Words of War é um Power Metal contagiante que já fica na mente na primeira audição.
A mescla do peso com a suavidade dos arranjos clássicos se faz presente, e as linhas de voz em dueto entre Clémentine e Michele (vocais limpos, não guturais) é a cereja do bolo. A produção de Frank Pitters com masterização de Mika Jussila no Finnvox Studios é soberba. A capa talvez seja uma das mais bonitas da discografia da banda.
Nota: 8, 5
Tracklist:
- The Deep & the Dark
- Return to Lemuria
- Ritual Night
- The Silent Mutiny
- Book of Nature
- The Last Home
- The Grand Illusion
- Dead Reckoning
- Words of War
- Prayer to the Lost
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