
– O que significa trabalhar com música underground, para você?
R: Pra mim, significa aprendizado, vida e liberdade.
– “Sangue” é o seu último álbum, como ele vem sendo recebido pela imprensa que já teve acesso a ele?
R: As reações vêm sendo muito positivas e recebemos muitos elogios! Fico extremamente feliz com isso, a banda e a equipe trabalharam muito pra conseguir chegar no ponto que queríamos, e consegui expressar todas as minhas ideias. É extremamente satisfatório.
– Quais as principais diferenças que você enxerga em “Sangue” com relação aos trabalhos que saíram antes dele?
R: Vejo que o disco está mais maduro e com ideias mais pra frente com relação aos materiais anteriores não lançados. Vejo como uma evolução da banda e que aprendemos muito com esse trabalho para que o próximo seja ainda mais visceral e ainda mais trabalhado.
– “Sangue” possui músicas muito fortes? Quais as suas expectativas do disco com relação aos fãs?
R: São músicas extremamente impactantes, e era a intenção. Todo o sentimento de desespero, depressão, ansiedade e períodos difíceis tanto meu quanto dos integrantes está tudo ali. Mostramos nossa verdade sem esconder nada, fizemos pensando no quão verdadeiro nós podíamos soar. Conseguimos.
– A arte da capa foi assinada por qual profissional? Qual o significado dela?
R: A capa é o reflexo da pandemia e o quão era difícil ter que sobreviver nesta época, tentando viver de sonhos e arrumando um jeito de conseguir um emprego para pagar as contas, também significa o quão pesado é trabalhar pra sustentar o sonho e ser julgado todos os dias por ser artista, que ainda vem ocorrendo com muita frequência, sendo a realidade da maioria da galera do underground.
– O que você pode nos falar sobre a pós produção do disco? Como se deram a mixagem e masterização dele?
R: Nos obtivemos muitas versões pós produção e foi difícil escolher por estarem muito boas! Mas hoje vemos que acertamos em cheio e fizemos uma ótima escolha, tudo muito bem equilibrado e lançadas no momento e sentimento exato.
– “Sangue” ganhará uma tiragem limitada em CD? Existem planos para uma produção em maior escala neste sentido?
R: Nós já até planejamos em fazer isso, mas será algo limitado e especial para os fãs, como um suvenir.
– Como tem sido os shows desta fase da sua carreira? O público está conseguindo assimilar as músicas do álbum?
R: Os shows tem sido excitantes e com muita energia, vejo que a galera consegue separar bem o sentimento de disco e o sentimento show, o disco é uma coisa mais bem produzida enquanto nos shows nos somos bem mais “cru”, algo mais visceral e empolgante, não tentamos reproduzir o disco literalmente em palco, é o feeling que manda sempre.
– Imagino que foi desafiador escrever esse disco. Rolou alguma pressão da gravadora para que chegassem em um nível específico?
R: Fizemos algo sem pressa e zero cobranças, foi bom porque conseguimos pensar bastante e trabalhar com calma.
– Obrigado pelo tempo concedido a nós do Portal do Inferno. Mandem notícias da cena da sua cidade, por gentileza… Fico extremamente grato por contar um pouco da história da Mad Grace! E desejo sucesso a todos do Portal do Inferno! E sobre a cena, estamos construindo nossa própria, algo diferente e que mudará tudo pra sempre.
