Sábado à noite, 14 de abril, a frente do Fabrique Club já cheia de expectativa para o show a ser realizado: Not S.O.D. e D.R.I.! Noite das referências do Crossover e dos moshes!

Foto por Vivi Carvalho – 2018

A abertura ficou a cargo do Not S.O.D., que como o nome já diz tudo, não é o S.O.D., mas sim uma espécie de tributo à clássica banda de crossover. Conta com o integrante original da banda Dan Lilker no baixo, e os brasileiros Cleber Orsioli (Blackning) na guitarra, Guilherme Martim (Viper) na bateria, e o já conhecido na cena Crossover, João Gordo (Ratos de Porão) no vocal. O projeto (que inclui no nome da banda Fist Banging Maniacs) tem a autorização dos membros originais do S.O.D. Scott Ian e Charlie Benante (ambos também do Anthrax). Muitos que um dia sonharam com a apresentação da banda original, puderam ali moshar muito com a íntegra do álbum Speak English Or Die. Evidentemente, a abertura foi feita com a March of the S.O.D./Sargent D and the S.O.D., essa sendo cantada em português (todo o show o Gordo cantando com as letras na mão!). Seguiram Kill Yourself e Milano Mosh. Na polêmica Speak English Or Die, Gordo fez questão de fazer outra versão para a letra, chamando-a de Não Falo Inglês e Foda-se! A galera aprovou muito a letra, que foi lida por completo antes de executá-la. E o show seguiu toda a ordem do disco, incluindo as curtinhas Ballad of Jimi Hendrix e Diamonds and Rust.

Foto por Vivi Carvalho – 2018

É chegada a hora então do show principal: Dirty Rotten Imbeciles! Abriram com Application e Hooked já desafiando os que estavam ali movimentando o pit. O som estava muito bom, e é incrível como a voz de Kurt Brecht continua a mesma, igual às gravações de estúdio! Quem sempre esteve do seu lado na banda é o excelente Spike Cassidy, executando lindos riffs nas guitarras. Mudanças no line up, completam a banda o baterista Rob Rampy, que já tocou por um longo tempo no D.R.I., e o novo baixista Greg Orr (Attitude Adjustment). Claro que houve uma participação de Dan Lilker, tocando Madman e Couch Slouch. Nínguém tem como reclamar em relação ao repertório, que foi bem estratégico, tocando mais de trinta músicas de todos seus álbuns, como Commuter Man, Who Am I, Violent Pacification, How To Act, Snap, Probation, Dead In A Ditch, Thrashard, Abduction, Suit and Tie Guy, Problem Addict, além das novas Against Me, Anonymity e As Seen On TV, entre outras, e com direito a encore, com Manifest Destiny, Beneath The Wheel e Five Year Plan. Outro show memorável do D.R.I. por essas terras, regadas a muito mosh, stage dives, e som pesado!

Foto por Vivi Carvalho – 2018

O evento no geral foi satisfatório, onde se vê a United Force dos bangers, crossovers e afins que fizeram questão de comparecerem no local. Galera que até preferem estar em eventos sem frescura, onde até as bandas se sentem mais tranquilas de estarem, como o próprio Dan Lilker que se via passeando em meio ao pessoal. Que venham mais, enquanto puderem!

Resenha por Diogo Matos.
Fotos por Vivi Carvalho

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