A já veterana e respeitada banda canadense de death metal Kataklysm, depois de 11 álbuns lançados e mais de 20 anos de carreira, finalmente desembarcou no Brasil na última sexta-feira, 25 de abril, para uma série de oito shows pelo País. E o primeiro deles foi realizado no tradicional Hangar 110, na capital paulista.

Por volta das 21h, subiu ao palco a banda gaúcha In Torment para abrir o evento. O quinteto formado por Alex Zuchi (vocais), Alexandre Graessler e Rafael Giovanoli (guitarras), Bruno Fogaça (baixo) e Dionatan Britto (bateria), se prepara para lançar em breve seu terceiro álbum, intitulado Sphere of Metaphysical Incarnations. O grupo teve pouco mais de meia hora para apresentar algumas novas músicas e outras de sua carreira como The Flesh and the Spirit, Paradoxical Visions of Emptiness, Labyrinth of Depravity e Grotesque Defacement. Praticando um death metal bem afiado e coeso, a banda conseguiu um bom retorno e muito respeito dos poucos presentes até aquele momento e encerrou o seu show bastante aplaudida.

In Torment (foto: Henriique Oliveira)

Com a casa recebendo um público um pouco melhor, mas não o suficiente para encher o local, poucos depois das 22h, uma breve introdução já anunciava a aguardada estreia dos canadenses do Kataklysm por aqui. E logo o quarteto formado por Maurizio Iacono (vocais), Jean-François Dagenais (guitarra), Stéphane Barbe (baixo) e o novo batera Olivier Beaudoin tomou o palco do Hangar 110 já mostrando a que vieram com a execução precisa de Prevail. E era apenas o começo da “devastação”, que continuou a toda com Push the Venom e Like Angels Weeping (The Dark).

Kataklysm (foto: Henriique Oliveira)

O vocalista Maurizio disse que eles estavam muito felizes de finalmente tocarem para seus fãs brasileiros, e que a energia que eles estavam recebendo do público devolveriam em dobro. O show então prosseguiu com a nova Like Animals, e uma trinca para ninguém botar defeito, com As I Slither, At the Edge of the World e Taking the World by Storm, todas muito bem recebidas, devidamente agitadas e merecidamente aplaudidas pelos empolgados fãs.

Mostrando que estava realmente contente de estar ali, e sempre agradecendo o público presente, o entrosado quarteto continuou o seu set com Fire, Blood on the Swans e Kill the Elite, todas do mais recente álbum, Waiting for the End to Come, lançado em 2013. Com Blood in Heaven e Iron Will, o massacre continuou, formando até uma pequena roda no Hangar, até que a galera finalmente ganhou um respiro com a música mais “light” do show, a cadenciada Elevate. Umas das mais pedidas desde o começo, In Shadows and Dust finalmente surgiu, e como já era esperado, foi um dos pontos mais altos da apresentação, que terminou com Crippled & Broken e The Road to Devastation.

Kataklysm (foto: Henriique Oliveira)

O saldo final da noite foi positivo e, apesar de curto, o show foi muito empolgante e certamente deixou aquele gosto de “quero mais” entre a galera que compareceu. Só lamento a casa não estar mais cheia para prestigiar esta banda tão competente. Resta agora torcer para que eles tenham realmente gostado daqui e que os outros shows pelo País recebam ao menos um bom público, para que assim não demorem mais tanto tempo para realizar novos shows por aqui.

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Setlist In Torment:
Intro
The Flesh and the Spirit
Into Abyssal Landscapes
Divine Universal Awareness
The Unnatural Conception
Paradoxical Visions of Emptiness
Labyrinth of Depravity
Grotesque Defacement
Far Beyond

Setlist Kataklysm:
Prevail
Push the Venom
Like Angels Weeping (The Dark)
Like Animals
As I Slither
At the Edge of the World
Taking the World by Storm
Fire
Blood on the Swans
Kill the Elite
Blood in Heaven
Iron Will
Elevate
In Shadows and Dust
Crippled & Broken
The Road to Devastation