Por: Victor Santos

O Portal do Inferno esteve presente na última sexta (12), em São Paulo, no show do Stratovarius sendo a única apresentação no Brasil para apresentar a turnê do recente álbum Eternal lançado em 2015.

Sinceramente, não queria, mas por causa de reclamações que não foram poucas, estou abrindo publicamente essa nota sobre uma das casas que atualmente mais está recebendo artistas nacionais e estrangeiros de altíssima qualidade, porém, com uma estrutura péssima de som e iluminação. É, estamos falando do Carioca Club.

Estamos comentando este fato aqui, por que, já não é de hoje que a iluminação está atrapalhando a vida dos fotógrafos profissionais que andam se empenhando a todo instante durante os shows, e ainda precisam ouvir reclamações sem o mínimo de fundamento. Todo show está surgindo uma má iluminação e perguntas do tipo “cara, conseguiu tirar alguma foto decente por causa da luz?” – E está tão desgastante que acabou virando piada entre alguns profissionais, ao qual ultimamente estão indo trabalhar apenas pela bendita sorte “tirou foto boa tirou, se não tirou, azar”.

Detalhes técnicos a parte [espero que algum representante do Carioca Club leia esta resenha e leve a sério] vamos a performance do excelente Stratovarius.

O Carioca Club lotou, fãs por toda parte gritando “STRA-TO-VARIUS” repetidamente, sem cansar. A primeira música já levou a casa abaixo, My Eternal Dream (Eternal, 2015) veio com uma introdução de encher os olhos, os integrantes entrando aos poucos no palco, fazia com que os fãs tanto da beirada da grade como do meio da pista, aproximassem o máximo possível.

Logo em seguida e de cara, veio Eagleheart clássico consagrado do Elements Part I, o público vibrou cada frase, cada riff de guitarra pegajoso da música.

Do álbum Infinite, o vocalista Timo Kotipelto, anunciou a faixa Phoenix. Depois, veio mais uma recente do Eternal com Lost Without a Trace, SOS, Paradise e Against the Wind – a banda realmente faria uma sessão “nostalgia” para os sortudos presentes [e com baita surpresa no final da setlist].

O primeiro solo da noite foi inaugurado pelo “Sr. Porra!” (nome normal na Finlândia, mas com um significado totalmente diferente aqui no Brasil). Entretido, Lauri, pedia para que o público gritasse a todo vapor seu nome ganhando até um sambinha no baixo.

Depois de mais músicas, veio o solo do tecladista Jens Johansson, dando sequência a finíssima Black Diamond (Visions, 1997).

Mais clássicos foram tocados com direito a choro do fãs, pulmão sendo destruído com coro, e nostalgia vieram Unbreakable (Nemesis, 2013), Forever (Episode, 1996) e Speed of Light (Episode, 1996).

As duas últimas músicas vieram em grandioso estilo com Shine In The Dark (óbvio, era turnê do novo álbum e precisava de mais destaques) e a clássica das clássicas Hunting High and Low cantada em uníssono pelo público e agitada por Timo Kotipelto ao qual fazia um gesto parecido como o Bruce Dickinson para que o público cantasse o mais alto possível cada refrão e finalmente, saíram felizes.

A apresentação exclusiva do Stratovarius no Brasil, deixou um ar “de quero mais!” sem dúvida nenhuma. Os fãs saíram todos comentando o bom momento do vocalista e as performances de cada integrante que fizeram um espetáculo a parte.

Escrito por

Gustavo Pavan

Headbanger, técnico em informatica, programador e produtor de shows underground.