Por: (Arte Metal)

Foram três anos desde sua formação para que os paulistanos do Insane Driver lançassem seu debut. Eis aqui o trabalho auto-intitulado e que mostra toda a capacidade da banda em produzir uma sonoridade que pode ao mesmo tempo soar atual e atemporal, além de ser de fácil assimilação e enérgica.

Primeiro elogiemos a produção do disco, que também foi feita de forma independente pela própria banda, com pré-produção de Thiago Oliveira e mixagem/masterização por ‘Rua D’. Afinal, a sonoridade do disco é belíssima, equilibrada, além de atender aos padrões atuais sem exagero e soar acima da média.

Falando do som, o grupo consegue fazer uma mescla tradicional no Rock/Metal, porém que nem sempre dá certo. Isto é, a banda pega elementos do Metal, Hardcore, Rock Alternativo e até Progressivo, transformando sua música em algo bem trabalhado, variado e cativante. Ainda bem que aqui a coisa acontece e muito bem.

Fato é que o Insane Driver consegue equilibrar tudo em sua música e o resultado final funciona, e muito bem. Enquanto temos riffs pesados que seguem na linha Metal, a levada semi-cadenciada (na maioria das vezes) dá a tônica, com linhas vocais pegajosas e fortes refrãos.

Junte a isso uma boa dose de ‘groove’ e leves melodias, além de solos bem encaixados e uma cozinha consistente. O resultado são faixas realmente empolgantes e com quebradas de andamentos bem sacadas como The Edge of Life, Firstly My Breakfast, Tide of Fears, Buried Thoughs, Fallen Dreams e Make Decisions.

Entre passagens acústicas bem elaboradas e timbres belíssimos dos instrumentos, temos um trabalho que empolga a cada audição. É interessante notar que de cara o debut parece soar normal, mas é o ouvindo gradativamente que descobrimos a grandiosidade do disco. Muito bom.

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Nota: 9,0

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Escrito por

Vitor Franceschini

Jornalista graduado, editor do Blog Arte Metal.