• O que significa trabalhar com música alternativa no Brasil, para você?

Eu acho que é muito amor pelo que a gente faz, porque não é fácil. Mas a gente continua, nunca desiste!

  • “Retrovisores” é o seu último single. Como ele vem sendo recebido pela imprensa e pelos fãs?

Fico muito feliz em dizer que o retorno tem sido positivo. Muita gente diz que se identifica com a letra e se emocionou com o clipe também.

  • Quais as principais diferenças que você enxerga em “Retrovisores” em relação aos trabalhos que vocês estão compondo atualmente?

“Retrovisores” tem uma carga emocional muito grande, por ser a única letra que compus com o meu pai. Mas as próximas vêm com uma pegada parecida — algumas mais hardcore, outras mais pesadas.

  • “Retrovisores” possui bases muito fortes e todas cativantes. Por que você preferiu seguir por esse caminho? Você não almeja, algum dia, trabalhar com novas camadas e influências?

“Retrovisores” teve um longo caminho até chegar no que é hoje. Criei essa base em 2010, então ela tem influências novas e antigas. E as próximas músicas vêm nessa mesma essência.

  • A arte da capa foi assinada por qual profissional? Qual o significado dela?

Fui eu que fiz essa arte, para representar de forma literal um retrovisor: onde você vê um dia de sol à frente, simbolizando a calmaria, e no reflexo do retrovisor, um raio caindo, representando o caos.

  • Eu gostei muito da mixagem e masterização de “Retrovisores”. O que você pode nos falar sobre a pós-produção do single?

Quem ficou responsável pela mixagem e masterização foi o incrível Gabriel Zander. Ele fez um trabalho maravilhoso! Gravamos “Retrovisores” em um estúdio aqui de Osasco — a captação ficou ótima —, mas ainda não estávamos chegando na mixagem que queríamos. Aí chamamos o Gabriel, que nos salvou! O resultado ficou muito melhor do que nossa expectativa — que já não era baixa, haha.

  • “Retrovisores” ganhou uma tiragem limitada em CD? Existem planos para uma produção em maior escala nesse sentido?

Por enquanto, lançamos só de forma digital, em todas as plataformas. Mas, quando tivermos o EP, sonho em lançar uma versão em vinil.

  • Como têm sido os shows desta fase da sua carreira? O público está conseguindo assimilar o álbum?

Temos vivido muitas experiências legais até agora. É incrível ver o público cantando as músicas e interagindo com a gente em todos os shows.

  • Imagino que foi desafiador escrever essa música que, além de complexa, tem diversos elementos e camadas…

Sim! Quando comecei a escrever essa letra, estava passando por um momento ruim de um relacionamento. Escrevi até o refrão e pedi para o meu pai terminar. Ele transformou uma letra de “fossa” em uma letra de superação — o que deixou tudo mais emocionante e identificável.

  • Obrigado pelo tempo concedido a nós do Portal do Inferno. Mandem notícias da cena do interior de São Paulo, por gentileza…

Eu que agradeço!!!