Mesmo nem tendo completado um ano de sua primeira e Nacionalíssima edição, o Hell In Rio deixa muitos com saudades e eu venho aqui propor algo a vocês amigos leitores: uma boa conversa sobre. Sim, vai ser complicado conversarmos em si, já que essa é uma matéria e que alguns de vocês lerão outros passarão os olhos e outros, é, nem irão realmente ligar para tal, mas mesmo assim, quero que vocês entendam que, esse papo unilateral que vos proponho, começa com a seguinte pergunta: Porquê o Hell In Rio foi tão legal?
Eu fico pensando da seguinte maneira, o primeiro ponto, a escolha do local, o Terreirão do Samba. Espaço próximo à Apoteose (local dos desfiles das escolas de Samba no Carnaval e também espaço para shows de grandes bandas, como Black Sabbath em Dezembro do ano passado). Um local incrível, que apresentou uma belíssima estrutura, tanto para banda, como para os jornalistas e para o público, tudo perfeito e sem contar que, para ir embora, depois do festival, eram bem mais fácil de retornar à sua residência, por ter pontos diversos perto do local.
Qual seria o próximo ponto a ser discutido, bem, eu acho que seria legal falarmos sobre os valores trabalhados no festival. Os mesmos não foram altos, nem nos preços da cerveja, sendo trabalhada abaixo do valor comercial de mercado e muito menos no preço dos Merchandises oficiais, tudo trabalhando dentro de um limite de mercado aceitável, não me lembro de nada em valor exorbitante ou fora da realidade, como temos nos acostumado em ver em tantos locais, mas infelizmente isso é um reflexo econômico de padrão Nacional e até mesmo mundial, já que a crise econômica e política no mundo Globalizado de hoje com certeza afeta a toda a camada existente e se você realmente acha que não chegaria na “gente”, me perdoa, mas chegou tem tempo e infelizmente anda tirando nosso “couro”.
Sobre os artistas escolhidos e a clássica pergunta: Porquê não teve artista “gringo” no fest? Essa eu posso responder, todo o projeto do Hell In Rio começou muito tarde e seria IMPOSSÍVEL eles terem condições até mesmo de emitir os vistos para os músicos, por isso optaram por trazerem nomes mais conhecidos no Brasil e arriscaram em um festival 100% Nacional e não falo somente Metal, por quê tivemos Hardcore, Punk, Rock n´Roll e Metal, muito até. Acho que, mesmo todas as bandas já terem passado pelo Rio de Janeiro em algum momento, a escolha de nomes como Claustrofobia, Oitão, Angra, Almah, O Satânico Dr. Mao E os Espiões Secretos, Sepultura, Project46 entre outros nomes e posso falar, foi sensacional, pois o evento se firmou bem (obrigado…), graças a uma força conjunta incrível, as bandas Nacionais e o público abraçando tal evento, lindo!!
Depois disso tudo pontuado, vamos falar sobre a possível segunda edição, sim jovens, haverá uma segunda edição do Festival(todos gritam YEAAAAAAAAAAH!!) e de acordo com o que o amigão aqui tem ouvido, se preparem, pois a segunda edição do evento pode até demorar, sim demorar, pois estão cotando ele pra 2018 ainda(tristeza transparece, sim…), mas, o próximo Hell In Rio deve ir ainda mais “cavalo” do que a sua primeira edição.
Teremos bandas Nacionais? Tenham essa certeza.
Teremos bandas Internacionais? Aí que está, teremos sim.
O que eu sei dizer é que a produtora do evento já começou as negociações e aí, sabe como é né, passarinho verde me falou que temos a possibilidade de termos um Dark Avenger no evento e de acordo com o mesmo passarinho verde, realizem, vermos o grande JUDAS PRIEST no TERREIRÃO DO SAMBA? Pode falar, ia ser insano né, também estou pensando nessa possibilidade e em tantas outras que a minha mente não consegue trabalhar nas infinitas possibilidades que poderiam ser geradas para o evento que, estão prometendo tamanha grandiosidade e de acordo com eles, estão se moldando no modelo do Maximus Festival desse ano, se isso acontecer, meus amigos.
Bem, nesse exato momento, o que podemos fazer é, ver como o mercado fonográfico caminhará, pois ele, eu tenho certeza, que irá nos dar o molde que esse evento irá seguir e esperar sinceramente que ele aconteça, já que, a grande esperança de novidades do mundo Metal nesse ano, pro Rio de Janeiro, se transformou em um evento nada Rock In Rio né?? Coisas da vida…