Da capital alemã vem o Torture Pit, banda que já lançou um debut em 2009 (auto-intitulado) e criou um estilo bem característico que mescla death metal e hardcore com doses regulares de ‘groove’. Neste seu novo EP, que conta com quatro composições, a banda mantém esta essência.

O leitor que gosta de death metal e é mais crítico, pode ficar à vontade, pois a banda soa como tal. O diferencial é que as mudanças de andamentos e um clima mais despojado dão a identidade ao som da banda. Além disso, os alemães incluem melodia nas composições e não primam por velocidade da luz, e sim pelo peso.

Os riffs mostram que o grupo possui conhecimento de causa até pela timbragem mais fúnebre das guitarras. A cozinha segue a variação que a banda criou, sendo os vocais guturais bem cavernosos um dos grandes destaques e que prova que o Metal da morte é o foco no disco.

Das quatro composições três são de ótima qualidade, sendo que Meine Armee é um tanto quanto chata, mas inovadora, já que conta com participação do rapper alemão Chefkoch que destila linhas vocais típicas do rap enquanto o vocalista Cris urra, grunhe e berra ao fundo (o que salva a música).

O fato é que o Torture Pit é realmente uma banda de death metal que tenta manter a essência do estilo, mas saindo da mesmice, e os caras conseguem. Além disso, primam por uma produção de qualidade e possuem talento para o que propõem. The Assassins Session é um trabalho muito bacana e, de certa forma, inovador.

https://www.facebook.com/torturepit?fref=ts

https://torturepit.bandcamp.com/

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Nota: 8,5

Fonte: Arte Metal

Escrito por

Vitor Franceschini

Jornalista graduado, editor do Blog Arte Metal.