Por: Jonatas Rodrigues Barros

No domingo, 4 de outubro de 2015, estava um dia nublado e frio em São Paulo, perfeito para ficar em casa. Isso, claro, apenas para aqueles que não estavam aguardando ansiosos para acompanhar o show do Gamma Ray no Carioca Club.

Faltando mais ou menos 30 minutos para o início do show, a casa estava vazia. Pensei: será que não vai lotar? Erro meu! Alguns minutos depois a casa estava cheia, com muitos fãs esperando a entrada da banda no palco. Quando as cortinas abriram, Michael Ehré tomou sua posição atrás da bateria, arrancando gritos do público, que já esperavam ansiosos por este momento! Depois, entrou Kai Hansen, iniciando o show com Avalon. Os fãs já cantavam com a banda quando Dirk Schlächter e  Henjo Richter subiram ao palco, deixando a galera eufórica: o Gamma Ray estava no palco!

O show seguiu com Heaven Can Wait, Last Before The Storm (que fez o público vibrar), Induction (com Kai Hansen regendo os fãs) e Dethrone Tyranny, que não deixou o entusiasmo dos fãs caírem. E como não poderia faltar um cover de alguma música da banda Helloween, a escolhida foi I Want Out, que veio com uma versão reggae, tirando risos do público. O show seguiu com The Silence, e Kai Hansen pediu ao público que acendessem as telas de celular, como faziam antigamente em músicas lentas, porém com isqueiros.

Depois disso, Michael Ehré fez seu solo de bateria e, ao final, Dirk entrou com uma improvisação no baixo, até que iniciasse Blood Religion, que mais uma vez levou o público a vibrar e cantar junto com a banda! No meio da música, Kai Hansen se assemelhou a um “pregador”, comandando e separando o público em dois grupos para competir qual lado cantava mais alto.

O show seguiu com Master Of Confusion, mais um música do novo álbum Empire Of The Undead. O show continuou com Somewhere Out in Space, seguida por To The Metal. A banda saiu do palco, e quando voltaram para finalizar o show com Man On a Mission, deixaram o público vibrante, e ainda seguiram com um medley das músicas Rebellion in Dreamland e Land Of the Free. Para o grande final: Send Me a Sing; finalizando o show em alto nível!

Durante o show, Kai Hansen interagiu bastante com os fãs, tirando gritos, risos e “oks” do público. Ainda comentou que a banda seguiria para o México, mas que levariam os fãs paulistas no coração. Eles deram uma verdadeira festa para o público de São Paulo, e, com certeza, deixaram o desejo de que a banda volte logo para fazer shows por aqui.

Escrito por

Gustavo Pavan

Headbanger, técnico em informatica, programador e produtor de shows underground.