Por: (Arte Metal)

Estes norte-americanos do Scientist chegaram com seu segundo álbum no ano passado apostando na mescla de sonoridades que já desenvolviam no debut. Claro, que neste novo disco (de nome bem estranho) encontramos certa evolução e uma banda com o senso criativo melhorado.

Com um trabalho que mostra uma produção mais lapidada, o quarteto de Chicago mantém a sujeira tradicional de suas guitarras, assim como a variação de andamentos de suas composições que possuem ritmos interessantes. As quebradas continuam ali, mas já não surpreendem tanto.

Impressiona como conseguem fazer isso mantendo certa identidade e sem se perder entre elementos que vão do Sludge, Stoner, Alternativo, Progressivo e até Thrash Metal. Tudo sem contar as longas passagens instrumentais, nas quais a banda prefere manter bases a extrapolar em técnicas desnecessárias.

Outro ponto forte é o caminho entre a suavidade e a agressividade que a banda trilha. Há composições mais reflexivas como The Lighthouse e outras como a raivosa e ‘grooveada’ Baptistina. Ainda pode-se destacar a longa e progressiva Siege Capture Control e a com batidas diferenciadas Gravity Well.

O fato é que “10100II00101” é um álbum difícil de ser digerido na primeira audição, mas que vai ganhando mais território, além de se descobrir mais qualidade a cada ouvida. Outra qualidade é que o disco não cansa o ouvinte, o que faz com que cause mais curiosidade a cada audição. Se gosta de Metal experimental, não perca.

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Nota: 8,0

Tracklist:

  1. The Singularity
  2. Siege/Capture/Control
  3. The Lighthouse
  4. Baptistina
  5. Luminal
  6. Gravity Well
  7. LIMB
  8. Physician Heal Thyself
  9. Orbital
  10. Bloodless, Breathless
  11.        10100||00101

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Escrito por

Vitor Franceschini

Jornalista graduado, editor do Blog Arte Metal.