O último domingo, 3 de fevereiro, no Via Marquês, foi a noite de encerramento da tour em território tupiniquim da banda Destruction, um dos maiores ícones do Thrash Metal mundial. Para abrir a noite, que ainda estava clara e com sol, foram convocadas as bandas Nervosa e Genocídio.

Destruction (Henrique Pimentel)

A Nervosa foi a primeira entrar para animar a galera. Fizeram um show curto, porém muito animado e cativante, e prepararam o público para a noite Thrash no Via Marquês. Amílcar Christófaro, baterista do Torture Squad, estava no comando das baquetas durante esse show.

Nervosa (Henrique Pimentel)

O Genocídio entrou já levando a Via Marquês à loucura. Veteranos, com 25 anos de estrada, eles soltaram um repertório que tinha várias músicas de praticamente toda sua carreira, como: Firerain, Numbness Sunshine, Pilgrim. Mandaram também Reverse, música nova que fará parte do álbum da banda que será lançado em 2013. Outras músicas foram: Rebellion, The Sphere Of Lilit, UpRoar, um cover muito ovacionado pela plateia, Black Metal do Venon e finalizarando com The Clan. O Genocídio fez uma apresentação muito boa e os integrantes têm uma ótima presença de palco.

Genocídio (Henrique Pimentel)

Com alguns minutos de atraso, o Destruction subiu ao palco literalmente destruindo tudo com Thrash ‘Til Death, do álbum The Antichrist (2001), em meio a regulagens do áudio, ainda foi necessário os últimos ajustes durante a essa música, seguida de Spiritual Genocide, faixa-título do mais recente trabalho de 2012.

À medida que o Destruction tocava, o público delirava em meio a rodas e “crowd surfings” ao som de Nailed to the Cross, Satan’s Vengeance e Mad Butcher, clássico de 1984 do EP Sentence of Death, e Carnivore do novo álbum. Em uma sequência de porradas, o show prossegue e os alemães mandam Eternal Ban e Life Without Sense seguida de Cyanide e finalizando a primeira parte do show com The Antichrist.

Destruction (Henrique Pimentel)

Uma pequena pausa e o batera Vaaver manda um pequeno solo de bateria, antecedendo Tormentor para esquentar a galera na segunda parte do show, que ainda teve Hate Is My Fuel e Death Trap. Em meios a pausas e agradecimentos ouvia-se até um “uma cerveja, por favor” vindo de Schmier, pontos que a galera delirava em celebração a frase que é obrigatória em todos os shows.

A sequência final foi um dos pontos em que o público mais agitou: The Butcher Strikes Back e Total Desaster, ambas do álbum All Hell Breaks Loose (2000) e para fechar gloriosamente, Bestial Invasion, clássico de Infernal Overkill.

Destruction (Henrique Pimentel)

Não contentes com o encerramento, a banda ainda mandou um bis com Curse the Gods e antes de sair do palco, o Destruction se reuniu para a tradicional foto com a plateia. Em meio a muitos aplausos e ovacionados, os alemães se despediram mais uma vez do Brasil em mais uma turnê brasileira de grande sucesso.

Set list:

Days of Confusion 
Thrash Till Death
Spiritual Genocide
Nailed to the Cross
Satan’s Vengeance
Mad Butcher
Carnivore
Eternal Ban
Life Without Sense
Exordium
Cyanide
Antichrist
Tormentor
Hate Is My Fuel
Death Trap
The Butcher Strikes Back
Total Desaster
Bestial Invasion
Curse the Gods

Clique aqui e confira todas as fotos desse show!

Escrito por

Redação

Portal do Inferno é um site especializado em notícias do rock n roll ao metal extremo, resenhas, entrevistas e cobertura de shows e eventos!